O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, que integra a Executiva Nacional do PSDB, e a deputada estadual Carla Morando, líder dos tucanos na Assembléia paulista, comandaram ontem, quarta-feira, um ato, no diretório do partido na cidade, em que se formalizou um pedido de expulsão de Aécio Neves da legenda. A decisão foi acatada por unanimidade.
A medida, diz a carta, "se tornou insustentável" depois de Aécio tornar-se réu na Justiça Federal de São Paulo, semana passada, acusado de receber propina da ordem de R$ 2 bilhões, do grupo J&F. O tucano mineiro também é acusado, nesse processo, de tentar obstruir investigação da Lava Jato a respeito. O caso havia sido levado ao STF, que o transferiu à Justiça de São Paulo.
A decisão de ontem se segue às afirmações do prefeito paulistano Bruno Covas, que horas antes havia dito que poderia até deixar o partido, se Aécio não saísse. "Ou ele ou eu", chegou a afirmar o prefeito a jornalistas.
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