PUBLICIDADE

O Grammy perdeu o bonde da história (de novo)

Porque o Grammy parecia disposto a fazer algumas reparações para os negros, já que essa era a primeira vez sem um homem branco concorrendo na categoria de disco do ano, a maioria das pessoas acabou esquecendo ou relevando o fato de que as mulheres seguem sendo sub-representadas na indústria fonográfica.

Por Alexandre Ferraz Bazzan
Atualização:

As vitórias recentes de Adele e Taylor Swift maquiaram um pouco a realidade. Nas últimas seis edições, 90,7% dos indicados foram homens e a noite deste domingo não foi diferente. A estreante SZA foi nomeada para cinco categorias e saiu de mãos abanando. Durante a parte televisionada da noite, Alessia Cara foi a única mulher a levar um gramofone individualmente. No principal prêmio, o mesmo. Quatro postulantes eram homens e apenas uma mulher.

Na véspera da cerimônia, surgiu o boato de que Lorde era a única indicada a disco do ano para a qual não foi oferecida a oportunidade de fazer um show solo. O boato parece não ser tão boato quando a mãe da cantora compartilha no Twitter uma matéria do The New York Times sobre a falta de diversidade de gênero.

Mais vacilos. Todo ano, o Grammy lembra dos artistas que morreram recentemente. Eles deixaram de fora o brasileiro Luiz Melodia, mas também esqueceram de outros músicos como Mark E. Smith, France Gal e muitos outros.

++ SIGA O BOOTLEG NO FACEBOOK

++ POR UM GRAMMY MAIS UNIVERSAL

Publicidade

++ OS 50 MELHORES DISCOS DE 2017

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.