13 de abril de 2009 | 19h34
Produtores e a Marinha vêm discutindo há três meses sobre o programa, intitulado "Pirate Hunters: USN" e previsto para ir ao ar num especial de uma hora na Spike TV, no outono americano.
A Marinha vai autorizar câmeras da Spike TV e da 44 Blue Productions a captar a vida a bordo dos navios de guerra USS San Antonio e USS Boxer enquanto seus tripulantes fazem buscas por piratas.
Atiradores de elite da Marinha mataram no domingo três piratas somalis que mantinham o capitão de navio Richard Phillips como refém na costa da Somália. Os piratas se multiplicam na região, onde o conflito civil complica os esforços para controlar o flagelo da pirataria, que existe há muitos anos.
"Ao que tudo indica o problema vai se agravar, os piratas vão se tornar mais letais, e a Marinha certamente vai tentar combater isso", disse Rasha Drachkovitch, presidente da 44 Blue Productions.
Até agora a maioria das fatalidades da qual se tem conhecimento envolvendo a pirataria somali aconteceram entre os próprios piratas. Segundo a maioria dos relatos, os reféns costumam ser bem tratados e geralmente são soltos ilesos, normalmente após o pagamento de resgates.
Se "Pirate Hunters: USN" fizer sucesso, disse Drachkovitch, poderá retornar como minissérie na Spike TV.
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