26 de agosto de 2009 | 15h18
Lançado na Grã-Bretanha em 2000, o programa no qual o público vota para expulsar participantes de uma casa onde são filmados continuamente converteu Jade Goody e "Nasty" Nick Bateman em celebridades.
O programa causou um grande escândalo em 2007, quando a participante Jade Goody foi acusada de racismo em relação à "sister" indiana Shilpa Sherry, levando dezenas de milhares de pessoas a registrar queixas. O assunto dominou as manchetes britânicas.
Goody foi expulsa da casa pelo voto do público e Shetty, atriz de Bollywood, saiu vencedora.
Para alguns comentaristas, o Big Brother nunca se recuperou plenamente do escândalo de racismo e, depois disso, teria sido suavizado. O programa pertence a um consórcio que inclui a Goldman Sachs Capital Partners, o grupo italiano Mediaset e o Cyrte Group.
Outros pensam que o programa ficou superado e não conseguiu conquistar o público jovem da chamada "geração Facebook", que tende a buscar seu entretenimento na Internet.
Estimativas indicam que a décima e mais recente temporada do Big Brother britânico vem sendo acompanhada por 2 milhões de telespectadores -- uma pequena parcela de seu público máximo, que foi de 10 milhões de pessoas.
Em comunicado à imprensa, a produtora do programa, Endemol, disse que pode buscar um acordo com outra emissora na Grã-Bretanha. "Quanto a 2011, fiquem ligados. Big Brother voltará", disse a empresa.
Kevin Lygo, diretor de televisão e conteúdo da Channel 4, disse que as temporadas de "Big Brother" e "Celebrity Big Brother" de 2010 serão as últimas transmitidas pela emissora.
Encontrou algum erro? Entre em contato