Sob a temperatura do Pelô

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Por Alline Dauroiz
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Ogun, Yansã, Oxossi, Yemanjá... Pintados nas paredes de um galpão do Grupo Afoxé, no Pelourinho, deuses do candomblé compõem o cenário real de um dos capítulos da série Ó Paí, Ó, com estréia prevista na Globo para o fim do mês que vem. Inspirado no filme homônimo e todo gravado em Salvador (BA), o seriado terá seis episódios. "Serão histórias que, teoricamente, aconteceram antes do filme. Mas isso foi mais uma desculpa para colocar Cosme e Damião (Vinícius Nascimento e Felipe Fernandes)", revela Monique Gardenberg, diretora do longa que assume a direção geral e o comando de dois episódios da série. A reportagem do Estado passou um dia nesse set de gravações de clima debochado, que pretende retratar uma Bahia musical e festiva. JUNTOS NO REBOLADO: O Roque, de Lázaro Ramos, vai cantar e rebolar muito em 12 musicais. "Tem um sambinha que imitei o Riachão e também dou uma imitada legal em Xanddy e Daniel", diz o ator. Na foto, Aline Nepomuceno vive Dandara, par romântico de Roque. Estreante na TV, Aline estuda teatro e trabalha em um call center QUEM NÃO TEM BOCA CAÇA COM QUEIXÃO: Quando Wagner Moura (o vilão Boca) disse que não faria a série, a diretora chamou Matheus Nachtergaele e criou o vilão amalucado Queixão, cujo requebrado arrancou aplausos no set. VISITA ATENTA: Vinícius Nascimento (o Cosme), de 9 anos, mora no Pelourinho e, apesar de não ter cenas previstas para o dia, acompanhou todo o trabalho no set, das 14h às 21h, ao lado da diretora, Monique Gardenberg DA TERRA: Em cena com Nachtergaele, Érico Brás e Lyu Arisson são do Grupo de Teatro Olodum , assim como 70% do elenco. Os figurantes também são todos baianos e a maioria mora no Pelourinho CINEMA NA TV: Longe da onda do HD, a série foi registrada em película de filme 16 mm. "Também fizemos questão de não gravar nada em estúdio, para ficar autêntico", diz a diretora

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