Sérgio Guizé vive protagonista em nova novela das 6 da Globo, 'Êta Mundo Bom!'

Personagem Candinho é o otimista por natureza; obra estreia nesta segunda, 18

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Por Eliana Silva de Souza
Atualização:

Ele já foi o João Gibão, um dos personagens enigmáticos na versão recente da novela Saramandaia, de Dias Gomes. Mas também interpretou a transexual mais que divertida Lorraine, na série Tapas & Beijos. Esteve no sofá como um dos pacientes em Sessão de Terapia, do GNT. E agora é a vez de Sérgio Guizé virar Candinho, um caipira, ingênuo e à procura de sua mãe na nova trama das 18 horas, da Globo, Êta Mundo Bom!, de Walcyr Carrasco, que estreia nesta segunda, 18.

Inspirada no clássico Cândido ou o Otimismo, de Voltaire, a história situa-se nos anos 1940, no interior de São Paulo. É lá que começa a história do rapaz abandonado pela mãe e que, certo dia, decide ir atrás dela. Em entrevista ao Estado na sexta-feira, Guizé falou sobre o personagem.  

Candinho é uma pessoa ingênua, um caipira, que sempre viveu no campo. Você se identificou de alguma forma com ele?

Não muito, mas estou aprendendo com ele, e seria maravilhoso ver somente o lado bom das coisas.

Ele é tratado como um filho bastardo, quase uma gata borralheira. Acredita que esse tipo de personagem é capaz de conquistar o telespectador?

Olha, acredito que sim, é contado com muita leveza e bom humor e também pelo fato de existir muito mais oprimidos a opressores.

Você se inspirou em Mazzaropi ou teve outra inspiração?

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Muitas inspirações. Comecei por Mazzaropi, depois Voltaire, Chaplin, muitas vezes Chaplin, passando por Roberto Bolaños e continuo me inspirando, aceitando e procurando novas referências, sempre bem vindas.

Seu personagem vai em busca da mãe verdadeira. Se estivesse nessa situação, também largaria tudo para encontrá-la?

Iria de qualquer jeito e em qualquer situação.

Walcyr Carrasco deu algum toque sobre o personagem, como queria que fosse interpretado por você?

Quando nos conhecemos, ele falou de Luzes da Cidade e Luzes da Ribalta, filmes de Chaplin – eu já tinha assistido a esse último. Ao mesmo tempo, conversávamos sobre Candinho, Mazzaropi, nossa novela, Voltaire, o filme e, a partir desse momento, não consegui mais pensar em outra coisa.

Foi difícil entrar na pele de Candinho?

Diria que muito mais feliz do que difícil.

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