Quem matou Laura Palmer?

Jornalista reúne séries em almanaque e conta curiosidades do gênero desde a década de 50

PUBLICIDADE

Por Etienne Jacintho
Atualização:

Nos anos 1990, todo mundo queria saber quem era o assassino de Laura Palmer e Twin Peaks marcou o gênero por seu jeito diferente de contar uma história, com o mistério apresentado logo no início e sustentado por duas temporadas. Aliás, na Alemanha, o canal RTL teve de cancelar a série após 20 episódios por causa da baixa audiência. Sabe por quê? A rede concorrente revelou quem era o assassino antes de Twin Peaks ir ao ar.   Veja também:  Teste seus conhecimentos sobre curiosidades das séries  Quem conta a curiosidade é o jornalista Paulo Gustavo Pereira, um aficcionado por séries. E quem curte seriado não é somente fã. É apaixonado e ocupa boa parte da memória com nomes de atores, de atrações, de personagens, de tramas, se tornando um almanaque ambulante. Pereira usou sua paixão para catalogar séries internacionais e nacionais que foram exibidas no Brasil desde os anos 50. Ele lança, nesta terça-feira, às 19 horas, na Livraria Saraiva do Shopping Paulista, seu Almanaque dos Seriados (Ediouro, R$ 49)), com comentários, frases inesquecíveis e curiosidades. O jornalista listou as séries recentes que marcaram o gênero só para dar uma amostra de seu livro. Para ele, 24 Horas e Lost mudaram o estilo de narrativa em séries: o tempo real e a narrativa não-linear. Já Família Soprano e Oz mostraram que é possível fazer série adulta e com tabus que a TV aberta não permitia. "Essas séries não são para qualquer público", diz, colocando The Shield, Deadwood e Damages no pacote. Para o autor, Seinfeld "é um momento à parte na constelação de comédias, pois nem os produtores da série sabiam se daria certo." E virou cult. Quer saber mais curiosidades? Tente o quiz.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.