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Pay-per-view, feito para irritar

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Atualização:

Por favor, alguém aí já conseguiu comprar um filme do pacote pay-per-view da NET usando o controle remoto? Eu, e com certeza a maioria dos assinantes, nunca tivemos o prazer. A jornalista Marina Pauliquevis informa que seguiu mais de uma vez todo o roteiro da prestadora dos (caros) serviços da TV paga e, bem, nada deu certo. Luiz Camargo, de Jundiaí, fez a mesma coisa. Acabou recorrendo à bancada de mortos vivos do atendimento. E foi orientado a comprar por telefone. Só por telefone. Repeti essa operação. E a moça que me atendeu, meio fanha, creditou a falha ao meu televisor, que não é digital. Besteira. É como discutir a cor da cueca na hora de vestir um smoking: o que importa é o smoking e o seu talhe, concordam? Estou conectado ao sistema digital da NET - e isso é o que conta. A advogada Maria Motta, de São Paulo, diz que cabe sim uma ação cobrando desconto proporcional ao tempo de programação vendido às produtoras de televendas. Dona Maria cita o AXN que "interrompe a transmissão para invadir a casa do assinante com campanhas de compras". É uma idéia. Ellen Burstyn como a mãe bipolar do detetive Stabler, em Law & Order SVU, 3ª feira: nada menos que estupendo .

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