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Patricia Arquette vive mulher no poder na série 'CSI Cyber'

Na trama, atriz, que defendeu equiparação de salário das mulheres no Oscar, vive chefe de divisão de crimes virtuais do FBI 

Por Rick Bentley
Atualização:

 A coincidência não poderia ser melhor. A rede norte-americana CBS lançou CSI Cyber, sua nova série com Patricia Arquette, poucos dias após o discurso efusivo dela no Oscar sobre a equiparação de salários para mulheres, quando ela recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante por Boyhood. Agora, a emissora tem uma vencedora da estatueta mais importante do cinema como protagonista. 

A nova produção marca o retorno dela à TV em um papel duradouro. O último havia sido na série Medium, em que ela permaneceu por sete temporadas. CSI Cyber , cujo segundo episódio vai ar nos Estados Unidos amanhã, é sobre um grupo de detetives que investigam crimes relacionados à internet. No elenco estão estrelas como James Van Der Beek, marcado por Dawson’s Creek (1998). 

Patricia Arquette é chefe da divisão de crimes virtuais do FBI e atua com James Van Der Beek (D) Foto: CBS/Divulgação

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A atriz acredita que agora vai alcançar um público global, já que as séries da franquia CSI são exibidas em quase todo o planeta. “Sinto como se estivéssemos na aurora de uma nova era. É como uma Revolução Industrial. Eles (autores) estão introduzindo as novas tecnologias e a nova maneira como estamos vivendo, assim como crime também está se desenvolvendo.”

Patricia acredita que a nova produção mostra ainda a evolução das séries policiais. Defensora da causa feminina, ela vê no papel um reflexo do que disse no Oscar. “Sempre vimos policiais com armas, o cumprimento da lei com armas e por 50 anos sempre foram homens. Ter uma mulher em uma história de cumprimento da lei na TV é importante, acho. E é um cargo importante para uma mulher estar”, analisa. 

Avery Ryan, sua personagem, não é apenas uma mulher com um revólver um distintivo. Ela usará a tecnologia para trabalhar. O papel é inspirado em Mary Aiken, professora da Universidade do Havaí que pesquisa o impacto da tecnologia no comportamento humano. A acadêmica participou do desenvolvimento da trama. Patricia teve de adaptar aos termos técnicos da polícia enquanto dava entrevistas sobre Oscar. “Sinto-me como o Superhomem e o Clark Kent, em cada parte do dia, tenho uma função.” 

/TRADUÇÃO DE JOÃO FERNANDO

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