LOS ANGELES - O número de personagens lésbicas, gays e transgêneros em programas de televisão dos Estados Unidos atingiu níveis recordes e a organização não-governamental Glaad disse, nesta quinta-feira, 9, que suas histórias são mais importantes do que nunca considerando os passos dados nos EUA para reverter a aceitação LGBT.
Em seu relatório anual sobre a diversidade na telinha, a Glaad encontrou 329 personagens LGBTQ fixos e recorrentes em todos os canais abertos, a cabo e em plataformas de streaming dos EUA, incluindo os primeiros personagens assexuados e não-binários. A presidente da Glaad, Sarah Kate Ellis, disse que a TV é um lugar fundamental para a representação dos personagens LGBTQ e suas vidas.+++ Personagem LeFou será gay no novo 'A Bela e a Fera' da Disney "Em um momento em que o governo Trump está tentando tornar as pessoas LGBTQ invisíveis, representar as pessoas LGBTQ em toda nossa diversidade em programas de TV roteirizados é um contraponto essencial que dá às pessoas LGBTQ histórias com as quais podem se identificar", disse Ellis em comunicado.+++ Total de personagens gays em seriados nos EUA sobe Em julho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que irá proibir que pessoas transgênero sirvam no Exército norte-americano. A Casa Branca também revogou a orientação de que estudantes transgêneros usem o banheiro de sua escolha em escolas públicas e o governo Trump disse que a lei federal não proíbe a discriminação contra funcionários gays.+++ Por que o brasileiro diferencia personagens gays em obras norte-americanas e em novelas brasileiras? O relatório da Glaad identificou que personagens fixos LGBTQ nos principais canais norte-americanos em programas como Riverdale, Empire e Designated Survivor, representam até 6,5 por cento de todos os personagens, a maior porcentagem registrada nos 22 anos de análises da Glaad.