'Mad Men' e 'Extras' recebem principais Globos de Ouro da TV

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Por STEVE GORMAN
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A Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood entregou no domingo os principais Globos de Ouro para a TV ao drama sobre publicitários "Mad Men", da rede a cabo AMC, e à sátira da HBO "Extras", que foi recentemente cancelada. A vitória de "Mad Men", a primeira série dramática original desenvolvida pela AMC, que começou especializando-se em reprises de filmes antigos, confirmou a tradição da Associação de dar reconhecimento a programas de TV mais novos e aclamados pela crítica. O Emmy Awards, principal premiação da televisão americana, ao contrário, tende a dar preferência a seriados que já são favoritos do público há algum tempo e a grandes sucessos da televisão aberta. Além do troféu de melhor seriado dramático, "Mad Men" valeu a seu astro, Jon Hamm, o troféu de melhor ator principal por seu papel de publicitário dos anos 1960 de uma firma da Madison Avenue. "Extras", em que o ator britânico Ricky Gervais faz um ator de TV coadjuvante, recebeu o Globo de Ouro de melhor comédia da TV. Mas Gervais, premiado com o Emmy em setembro pelo papel, saiu de mãos vazias. Em lugar dele, David Duchovny (ex-astro de "Arquivos X") foi considerado o melhor ator cômico da TV pelo papel de pai separado hiper-sexuado e romancista que enfrenta um bloqueio criativo no novo seriado "Californication", da Showtime. O Globo de Ouro de melhor atriz de comédia ficou com Tina Fey (ex-estrela de "Saturday Night Live") pelo papel de roteirista de um show de variedades na TV em "30 Rock", da NBC, sátira da televisão aberta que é aclamada pela crítica mas vem tendo baixa audiência. A vitória de Fey foi o único Globo de Ouro dado à NBC este ano. Outra série relativamente nova e pouco vista da TV a cabo, o drama de tribunal "Damages", da FX, deu o Globo de Ouro de melhor atriz a sua protagonista, a cinco vezes indicada ao Oscar Glenn Close, que faz uma advogada implacável na série. Mas a HBO foi líder entre as emissoras, recebendo seis dos 11 Globos de Ouro dados à TV, três deles pelo seriado "Longford." "Longford" venceu a disputa por melhor seriado, e Jim Broadbent foi considerado o melhor ator nessa categoria pelo papel do falecido Conde Longford, polêmico político inglês célebre por defender causas impopulares. A duas vezes indicada ao Oscar Samantha Morton recebeu um troféu de atuação pelo papel de assassina condenada para quem Longford procura conseguir a liberdade condicional.

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