16 de maio de 2009 | 23h20
No Festival de Veneza de 2007, os jornalistas italianos prepararam-se para a coletiva com o diretor britânico Kenneth Branagh, que apresentava seu filme Um Jogo de Vida ou Morte, lançado aqui pela Sony Pictures. Motivo: o personagem de Michael Caine faz alusões pouco agradáveis sobre as origens italianas do seu antagonista, vivido por Jude Law. Numa delas, diz que os italianos são "uma estranha gente, e a cultura não é o seu forte". Em outra, afirma que "a vingança é natural nos italianos".
Branagh defendeu-se dizendo que as frases estavam no roteiro escrito pelo dramaturgo Harold Pinter, ganhador do Nobel de literatura de 2005 que morreu no final do ano passado. De fato, o grande mérito do filme está em seu roteiro, que é um remake de Jogo Mortal, que Joseph Mankiewicz dirigiu em 1972. Neste, o duelo acontece entre o veterano Laurence Olivier e o então jovem Michael Caine. Agora, Caine faz papel do mais velho e Jude Law assume o personagem que era de Caine no filme de Mankiewicz.
Trata-se do duelo entre dois cavalheiros, trancados em uma mansão inglesa equipada com tecnologia de ponta. Lá, usam a inteligência até os limites da violência.
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