'Dorama' para não botar defeito

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Por Thaís Pinheiro
Atualização:

Se a TV brasileira não dá ao oriental a chance de se reconhecer na tela, tem descendente que recorre a outras ilhas para encontrar o seu mundinho. Natália Kawasaki, de 23 anos, foi até o Japão para descobrir o que as tramas de lá têm a oferecer. Durante o ano em que ficou no Japão, a trabalho, passou a acompanhar os doramas (as novelas japonesas) mesmo sem saber muito bem o que os atores falavam. "Eu e os meus amigos não entendíamos muita coisa, fazíamos mil deduções", lembra. A paixão foi tanta, que agora, em terras brasileiras, ela troca a tradicional novelas das 9 por um bom download na web. "Pego todas as novelas pela internet, com legendas em inglês ou português, tem muitos brasileiros que assistem". Pela influência dela, a irmã, Bruna, de 17, começou a assistir e "ama a novela". Diferentemente das nossas tramas, as japonesas têm, em média, dez capítulos, e passam uma vez por semana. "Prefiro as novelas japonesas, não tenho paciência para as brasileiras", ironiza. Mas, como boa tiete, ela tem sua história preferida. "Gosto muito de Hana Yori Dango, que conta a história de um garoto rico que se apaixona por uma menina pobre." Essa história faz tanto sucesso que deve virar filme ainda este ano, para alegria de Natália. E nem tente comparar as produções de lá com as daqui. "Esse estereótipo me irrita, japonês não fala assim como mostram." Ah, e do outro lado do mundo também tem galã. "O nosso preferido é o Matsumoto Jun, ele é muito lindo!"

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