11 de janeiro de 2011 | 09h15
Se atiçar a expectativa dos telespectadores ajuda a alavancar audiência, Boninho sabe bem como praticar esse jogo - e conspira, para tanto, um público embalado, como nunca antes na história desse país, nas redes sociais da web. Diretor do Big Brother Brasil, que chega, nesta terça-feira (11), à 11.ª edição, ele já deu pistas - algumas falsas, diga-se - do que vem por aí. Ao Estado, disse, por e-mail, que espera por "muita porrada!!! (rsrsrsrsrsrs)" nesta temporada.
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Ao mesmo tempo em que os 17 participantes convocados para o programa terão maior liberdade dentro da casa, eles serão vigiados dia e noite por 65 câmeras, dez a mais do que em 2010. Ou seja, vêm aí mais flagras e closes pelos próximos três meses, com reforço do canal em pay-per-view e a promessa de 24 horas a espiar por dia.
Boninho não nos explica o que motivou a reforma mais radical por que já passou a casa do confinamento, agora com dois andares, nem se haverá o temido quarto branco. Para apimentar as relações, as festas passam a ter drinques, digamos, mais quentes.
No jogo, novas regras fazem parte do roteiro costurado por ele. Satisfeito com o sucesso das edições anteriores, o diretor credita aos competidores a responsabilidade de fazer a coisa dar certo. "São os participantes que determinam como o jogo vai rolar", diz Boninho.
Entre aqueles que querem chegar ao prêmio de R$ 1,5 milhão, há moças e rapazes que já estão acostumados aos flashes e que já desfilaram seus atributos físicos por aí, em sites e revistas sensuais, como é o caso de Rodrigo, Talula e Diana. Longe desse time aparece o "tiozão" da casa, Daniel, com 40 anos. Há ainda a presença da transexual Ariadna, fato inédito neste reality show.
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