Breaking Bad e L Word arrasam

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Por Etienne Jacintho
Atualização:

Com o fim dos episódios inéditos de Lost e com minha abalada relação de amor com Gil Grissom - aliás, uma amiga comentou que Grissom, coitado, está assim caidinho por causa de Jorja Fox, a Sarah, que abandonou o detetive e saiu de CSI -, esperava pouco da minha segunda-feira na frente da TV. Foi quando lembrei que L Word está de volta em sua 4ª temporada. E foi uma diversão o episódio exibido na semana passada. Phyllis, Cybill Shepherd, teve sua primeira experiência homossexual com a divertida Alice (Leisha Hailey). A cena, até bem discreta para os padrões da série, foi incrível e me peguei gargalhando - de verdade - na frente da TV. Cybill está ótima como a "lésbica mais velha do mundo", como diz a flashdance Bette Porter (Jennifer Beals). Isso sem contar a discussão sobre o basquete ser o esporte das lésbicas. Hilário! A grande surpresa entre as estréias recentes e novas temporadas foi a pouco comentada Breaking Bad. O piloto teve um fim ótimo e o segundo episódio não ficou para trás. A série faz parte daquele time de Dexter, Weeds, Sopranos: por mais que os protagonistas ajam de forma absolutamente incorreta - assassinos, traficantes, mafiosos -, o público torce por eles. E como não torcer pelo pacato professor de química que está com os dias contados e decide fabricar metanfetamina? Foi divertido ver o personagem ensaiar o assassinato do traficante rival e mais ainda acompanhar a bronca que o professor deu em seu comparsa e ex-aluno, que usou um ácido para se livrar do corpo de um bandido morto e acabou derretendo a banheira! Nojento e trash em alto nível. Adorei!

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