
03 de novembro de 2016 | 16h51
Séries como Transparent, Doubt e Queen Sugar contribuíram para promover inúmeros personagens gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros na TV americana. A informação foi dada pelo grupo de defesa GLAAD (Aliança de Gays e Lésticas contra a Difamação).
Segundo o grupo, o número de personagens transgêneros dobrou para 16 este ano. E também houve um aumento recorde no número de personagens negros na TV, graças a programas como Empire, ou comédias como Luke Cage, e ainda séries criminais como How to Get Away With Murder.
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O informe do grupo, Where We Are on TV, examinou a diversidade nos serviços de TV a cabo e de streaming na temporada televisiva 2016-2017,
O grupo reportou um total de 278 personagens LGBT regulares ou recorrentes em todas as plataformas, o número mais alto já registrado desde que teve início esse rastreamento há 20 anos.
“Embora seja alentador esse avanço que observamos na representação LGBT na TV, é importante lembrar que muitos personagens só fazem parte da trama e precisamos continuar insistindo no sentido de retratos mais diversos e intrincados da comunidade”, disse a presidente do GLAAD, Sarah Kate Ellis.
Segundo o grupo, alguns personagens e enredos de TV ainda retratam a comunidade LGBT de maneira negativa ou estereotipada.
Mas notou que a TV está muito à frente dos filmes em termos de representação.
Um aspecto que decepcionou o grupo foi o fato de mais de 25 personagens lésbicas e bissexuais femininos morrerem nas séries, desde o início de 2016 - a maior parte de modo violento - o que “envia uma mensagem perigosa para o público de que essas pessoas são secundárias e descartáveis”.
O GLAAD anunciou que está aguardando episódios próximos da série Doubt, estrelada pela atriz transgênero Laverne Cox no papel de uma advogada, e de séries como American Housewife, Designated Survivor, Conviction e a minissérie When We Rise, que relatam a história do movimento de gays e lésbicas./ TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
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