Sem medo de ousar. É assim que Marllos Silva dirigiu, ao lado da produtora Renata Borges, a adaptação brasileira de Madagascar - Uma Aventura Musical, peça inspirada no famoso desenho da DreamWorks. O diretor, que assume pela primeira vez as rédeas de um espetáculo deste porte, concedeu entrevista ao Estado, onde aproveitou para destacar as principais diferenças entre as versões e falar um pouco sobre as novidades que serão apresentadas ao público na montagem brasileira do espetáculo.
Ubiratan Brasil - A versão brasileira não segue a cartilha do original estrangeiro?
Marllos Silva - Estamos sendo fiéis ao original, mas com o nosso tempero brasileiro. Tanto que nossa versão terá cerca de 75 minutos, enquanto a original se aproxima de 60 minutos.
E o que tem de original?
Para começar, criamos uma abertura, a Overture, antes de iniciar a história. Também buscamos abrasileirar alguns detalhes, como na coreografia, que tem funk e toques de Carmen Miranda.
E os figurinos de Fause Haten?
São uma experiência à parte e foram concebidos após muitos testes para encontrar a melhor solução a cada um dos animais. Melman, por exemplo, é um projeto de 2,75 m de altura.
Também a maquiagem.
Anderson Bueno criou uma maquiagem artística pouco utilizada no teatro musical, algo parecido ao usado pelo Cirque du Soleil.