Em crise, Cirque du Soleil põe ações à venda

Criador da companhia quer ficar apenas com 10% do capital da companhia de espetáculos canadense

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Por Redação
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 Os candidatos à aquisição da participação majoritária do Cirque du Soleil, grupo de entretenimento canadense avaliado em US$ 2 bilhões, tem uma semana para lançar suas ofertas, informou o jornal Globe and Mail, esta quarta, 25. O quebequense Guy Laliberé, que fundou a companhia em 1984, detém 90% do capital e deseja ficar apenas com 10%. 

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"Em junho do ano passado, Laliberté anunciou sua intenção de encontrar um sócio estratégico. Esse processo está em curso e será demorado", disse Renée-Claude Ménard, porta-voz do Cirque du Soleil. "Ele levará o tempo necessário para avaliar as opções apresentadas", completou.

Ex-artista de rua transformado em milionário, Laliberté planejava inicialmente vender uma parte minoritária, porém, "os potenciais compradores se esforçaram para manter o controle" da empresa, contaram fontes próximas. Em 2008, ele havia levado duas empresas ligadas ao setor imobiliário, originárias de Dubai, que passaram a controlar 10% das ações. Segundo a publicação Globe and Mail, a empresa apresentava uma deterioração contínua de lucros. 

Pela primeira vez em sua história, o Cirque du Soleil não conseguiu alcançar lucro, em 2012, e teve de fazer demissões em massa. Atualmente, há 4 mil funcionários em todo o mundo, mil a menos do que quatro anos atrás.

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