PUBLICIDADE

De Shakespeare a Plínio Marcos, lives com especialistas estreiam nova plataforma da Vivo

Conteúdo também reúne tour digital por museus da cidade e curiosidades sobre artes plásticas 

Por Leandro Nunes
Atualização:

Enquanto muitos países programam aberturas de bares e restaurantes nos próximos meses, espaços culturais estão no final da lista para relaxamento da quarentena. O encontro presencial tão característico do teatro, dança e shows deve ser um dos últimos a acontecer em todo o mundo. 

Mas a impossibilidade não significa impotência. Em São Paulo, a quarentena tornou ociosos grandes teatros e salas de espetáculos, o que significa a missão de redescobrimento do público no meio digital. Grande responsabilidade para as instituições que fomentam a produção artística na capital, pelo menos até que o ambiente esteja seguro para artistas e público novamente. Estreia nesta sexta,15, a plataforma Vivo Cultura, que reúne conteúdo digital sobre teatro, museu e artes plásticas.

Após reforma, Teatro Vivo foi inaugurado em setembro de 2019 Foto: TIAGO QUEIROZ

PUBLICIDADE

O acesso se dá por meia da conta da operadora no Instagram. Para inaugurar a programação, a plataforma organizou uma série de lives sobre autores de teatro, comentada por especialistas. “Escolhemos alguns artistas para falar da obra de nomes importantes para o teatro", aponta Marina Daineze, diretora de comunicação da Vivo.

Na próxima terça-feira, 19, às 19h30, o ator e diretor Marco Antônio Pâmio comenta a dramaturgia singular de Shakespeare. No dia 2 de junho é a vez da atriz e diretora Clara Carvalho falar da obra de Tennessee Williams. O teatro nacional chega em 16 de junho, com as peças de Plínio Marcos, trazidas no ponto de vista de Leo Lama. Por último, o dramaturgo Newton Moreno fala de Ariano Suassuna, autor de O Auto da Compadecida, no dia 30 de junho.

Após nove meses em uma ampla reforma, o Teatro Vivo reabriu em setembro no ano passado e experimentou alguns meses de casa aberta e cheia. Interrompido pela quarentena, o espaço se une às diversas instituições culturais que reforçam sua atuação no digital. Marina ressalta que a Vivo seguirá com a plataforma após o período da quarentena. "Sabemos que novos hábitos se formarão nesse confinamento", afirma. "Queremos ampliar as formas do público se relacionar com cultura e olhar para o mundo."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.