27 de maio de 2020 | 10h19
O Cirque du Soleil, cujo picadeiro está vazio devido à pandemia do coronavírus, irá receber US$ 200 milhões de dólares em auxílio da província canadense de Quebec, anunciou uma autoridade nesta terça-feira, 26, como parte das iniciativas para ressuscitar o grupo internacional de entretenimento.
O Ministro da Economia de Quebec, Pierre Fitzgibbon, afirmou que a província tem um acordo para comprar uma participação majoritária do Cirque du Soleil, que tem base em Montreal, caso os acionistas TPG e o conglomerado chinês Fosun International decidam se retirar.
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O grupo, que está altamente endividado, estava cogitando pedir proteção à falência em março e demitiu a maioria de seus funcionários após o distanciamento social imposto pela pandemia de coronavírus forçar o cancelamento de vários shows.
“O acordo é que quando os acionistas, o parceiro chinês Fosun e o TPG quiserevem vender, queremos a opção de compra”, disse Fitzgibbon a jornalistas em Quebec City.
“É claro que nesse momento encontraremos alguém para administrá-lo. Não é a intenção do Ministro da Economia administrar o Cirque du Soleil, posso garantir isso. Ao mesmo tempo, eu quero controle sobre quem vai comprar. Pois se não tivermos essa cláusula, TPG ou quem for pode vender o circo para qualquer um”.
No domingo, o fundador do Cirque du Soleil, Guy Laliberté, disse a uma emissora que ele e um grupo de investidores quer comprar de volta a empresa circense.
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