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Cia Livre financia sede própria

Após 10 anos com espaço na Barra Funda, companhia se arrisca em projeto permanente e se instala em antiga fábrica

Por Leandro Nunes
Atualização:

Palco da sede de importantes grupos da cidade, o impacto dos aluguéis na Barra Funda tem ditado o ritmo das companhias, como em toda a cidade. Recentemente, a Cia São Jorge de Variedades deixou o bairro e o mesmo estava previsto para a Cia Livre, conta a diretora Cibele Forjaz. 

Casa Livre. Galpão tem salas de ensaio, jardim e escritório Foto: Cibele Forjaz

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Nesse domingo, 26, o grupo inaugura nova sede na Rua Conselheiro Brotero, 195, às 17h, arriscando o financiamento do novo espaço. “Não queríamos deixar o bairro, estamos aqui há 10 anos”, explica Forjaz sobre o antigo galpão na Rua Pirineus. “O movimento de especulação imobiliária espera que um lugar se torne segura e interessante culturalmente para depois aumentar aluguéis, prejudicando quem estava lá anteriormente.”

O galpão, que já serviu como casa e uma pequena fábrica de peças automotivas, vai abrigar duas salas de ensaio, escritório, jardim e sala multiuso. 

Na programação de abertura da Casa Livre, haverá o lançamento da coleção Caderno Livre/Nóz, sobre os processos de criação de quatro espetáculos do grupo de Cibele, Lúcia Romano e Edgar Castro.

Em seguida, a realização da pré-estreia de Cia Livre - 10 anos, filme de Evaldo Mocarzel que documenta os festejos do grupo quando revisitaram em mostra o repertório de uma década. Cibele acrescenta que, futuramente, o espaço poderá ter uma programação com espetáculos.

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