9 minisséries para maratonar sem o risco de novas temporadas

Para quem prefere uma história curta e sem continuação, confira a lista com dicas de dramas e documentários, nacionais e internacionais

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Por Leandro Nunes
Atualização:

Assistir um filme de 1h30 para muitas pessoas é o máximo para se ficar na frente da tela. Pensar numa série com mais de duas temporadas então, é um pesadelo.

Nos últimos anos, as premiações de TV têm destacado grandes produções de minisséries que surpreendem com tramas concisas, sem tantos personagens, mas que emocionam com grandes atuações.

Fernanda Montenegro e Fernanda Torres em 'Amor e Sorte' Foto: GLOBOPLAY

O formato de documentário também se saem bem com poucos episódios. Às vezes, deixam um gostinho de quero mais.

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Confira na lista abaixo dicas com dez produções, nacionais e internacionais. 

Amor e Sorte (Globoplay)

Um dos alentos durante a quarentena foi a história que retrata os conflitos familiares durante o confinamento da pandemia com clima leve e divertido. Produzida por Jorge Furtado, Amor e Sorte tem quatro episódios independentes e a estreia foi com a dupla Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, mãe e filha. Também há episódios com Lázaro Ramos e Taís Araújo, Fabiula Nascimento e Emílio Dantas, Caio Blat e Luisa Arraes. Em dezembro, a série lançou um especial de Natal, protagonizado por Fernandona e a Torres.

O Espião (Netflix)

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A minissérie dramática traz o famoso ator de comédia Sacha Baron Cohen em uma atuação impressionante. Com seis episódios, a produção narra a história inspirada em fatos reais de Eli Cohen, um espião israelense que se infiltrou no governo sírio nos anos 1960. A descoberta levou à execução de Cohen.

Watchmen (HBO)

Celebrada na premiação do Emmy, a série protagonizada por Regina King levou 11 troféus com a trama de um mundo distópico, inspirada no graphic novel de Alan Moore e Dave Gibbons. A série aborda assuntos como o racismo e supremacia branca e ganhou eco com os recentes casos de violência policial nos EUA. Segundo os criadores da série, não há confirmação de segunda temporada.

 

Nada Ortodoxa (Netflix)

Um relato íntimo e delicado conta a história real de Deborah Feldman, uma judia que decidiu abandonar a comunidade Satmar, um reduto ultraortodoxo em Nova York. Em quatro episódios, acompanhamos a vida de Esty Shapiro (Shira Haas), seu casamento e a decisão de deixar a família e se mudar para Berlim, em busca de seu sonho.

 

O Gambito da Rainha (Netflix)

Uma das grandes sensações da plataforma, a série é mais uma baseada em fatos reais, com a pequena Beth Harmon, gênio do xadrez. Em 7 episódios, a série narra os primeiros contatos da garota com o jogo de tabuleiro, ainda quando vivia em um orfanato, até a projeção mundial de seu talento. A relação com álcool e drogas movimenta a trama e a interpretação de Anya Taylor-Joy.

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Chernobyl (HBO)

Outra produção premiada, Chernobyl revela detalhes chocantes sobre o colapso da usina nuclear na Ucrânia em 1986. A minissérie de 5 episódios traz os acontecimentos no interior da usina pelo ponto de vista dos funcionários e da cidade afetada, com os desdobramentos de uma tragédia que abalou o mundo.

 

A Máfia dos Tigres (Netflix)

Um verdadeiro show de bizarrices é o documentário de 7 episódios sobre Joseph Allen Maldonado - Passage, conhecido como Joe Exotic, um famoso criador de tigres nos Estados Unidos que cumpre prisão de 22 anos por abuso de animais e por ter planejado a morte de sua arqui-inimiga, a ativista Carole Baskin, dona do santuário de animais Big Cat Rescue. 

 

Bandidos na TV (Netflix)

Documentário com 7 episódios, a minissérie baseada em fatos reais conta a história do apresentador de TV e político brasileiro Wallace Souza. Ele foi acusado de comandar uma série de assassinatos para aumentar os índices de audiência em seu programa Canal Livre.

 

Olhos que condenam (Netflix)

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Outro grande sucesso da plataforma, a minissérie de 4 episódios resgata o caso real de cinco jovens negros nos EUA que foram acusados injustamente de estuprarem uma mulher no Central Park. Celebrada nas premiações, a produção criada por Ava DuVernay expõe as falhas na Justiça norte-americana e emociona.

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