Zeca Pagodinho reúne parceiros fiéis em novo álbum

À Vera, 17.º disco de Zeca, chega às lojas amanhã com tiragem de 100 mil cópias e uma faixa já estourada nas rádios: Cadê Meu Amor

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Por Agencia Estado
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O 17.º disco de Zeca Pagodinho, À Vera, chega às lojas amanhã. O CD é dedicado ao ministro da Cultura, Gilberto Gil, e à mulher dele, Flora, amigos de longa data e portelenses como Zeca. "Ele já me havia dedicado um disco e agora dou a revanche. O Gil é muito legal, a Flora uma amigona, e estamos ensaiando no estúdio dele, onde ele sempre aparece para um papo", explica Zeca. Ele só não fala da atuação do amigo como ministro. "Não faço a menor idéia." A tiragem de À Vera é de 100 mil cópias, menor que a dos dois discos anteriores, Deixa a Vida me Levar e Acústico, que juntos beiravam 1 milhão de cópias, mas pelo menos uma faixa já está estourada nas rádios: Cadê Meu Amor, de Nelson e Taís Rufino. "Hoje é a faixa de que mais gosto", brinca ele. "Todas as músicas são ótimas, porque 15 tiradas de mais de mil têm de ser muito boas." Nesse disco, Zeca voltou a compor, com parceiros fiéis como Jorge Aragão e Dudu Nobre, ou novatos como Nei Lopes, com quem fez o partido Cavaco e Sapato. À Vera, tal como os discos anteriores de Zeca Pagodinho, faze a crônica da cidade. Tem cantadas e canções de amor, felizes como a já citada Cadê meu Amor e Quem É Ela?; sambas de dor de cotovelo amainada, como Ninguém Merece e Coração Feliz; e histórias de personagens pitorescos, como Dona Esponja e Cachorro. Assim como varia os compositores, Zeca também chama uma multidão de músicos para gravar seu disco. A Velha Guarda da Portela faz coro e acompanhamento em várias faixas e é identificada em Coração Feliz, de Monarco e Mauro Diniz. Já os cantores Marcelo D2 e Seu Jorge, que dividiram com ele o comercial de uma cerveja, entram por uma questão de cortesia em Zeca Cadê Você? (dele e de Jorge Aragão), em que se contam suas andanças entre Xerém e a Barra nos últimos anos. A agenda de shows de Zeca está cheia até agosto. Em abril ele ainda faz récitas do Acústico em Minas e na Bahia e, em maio, estréia À Vera, dirigido novamente por Túlio Feliciano, no Credicard Hall em São Paulo, para vir em seguida para o Rio, no Claro Hall. Junho e julho serão dedicados à Europa, mas isso ainda depende da aprovação de Zeca. "Não gosto de sair daqui, porque lá fora é muito longe e tem de ter sempre alguém na minha cola", reclama.

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