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Versão brasileira do Festival de Montreux começa nesta terça-feira

Por Agencia Estado
Atualização:

Duas semanas após o término do Chivas Jazz Festival, estréia nesta terça-feira, em São Paulo, a versão brasileira do Festival de Jazz de Montreaux. Em cartaz até domingo, dia 18, o evento integra o projeto Suiça 2000 e reúne nomes expressivos da música mundial nos palcos do Bourbon Street, Teatro Municipal e Parque do Ibirapuera, como T.S Monk (filho do lendário pianista Thelonious Monk), a cantora revelação Nnenna Freelon, o trompetista Franco Ambrosetti, o "bruxo" Hermeto Pascoal, a banda Comboio-Brasil e o pianista Malcom Braff. Não é a primeira vez que os organizadores de Montreaux idealizam um festival no Brasil. Em 1978, ano em que os suíços dedicaram pela primeira vez uma noite especial à música brasileira, o Teatro Municipal realizou a primeira edição de seu Festival Internacional de Jazz. Naquele ano tocaram em São Paulo, entre outros, Dizzy Gillespie, Stan Getz e John McLaughlin. Para esta edição, que pela primeira vez leva o nome "Montreaux", os organizadores brasileiros procuraram respeitar a principal marca do festival suíço, o ecletismo. A idéia de usar palcos internos e ao ar livre é também uma forma de se aproximar do formato do festival na Suíça. Na noite de estréia, no Bourbon Street, tocam T.S Monk e seu quinteto e Malcom Braff. Na quarta é a vez da banda Comboio-Brasil. Na Quinta, dois shows dividem as atenções: no Bourbon tocam Nnenna Freelon e Franco Ambosetti e, no Teatro Municipal, novamente T.S Monk e Malcom Braff. Hermeto Pascoal encerra o evento no domingo com show de na Praça da Paz do Ibirapuera. Atrações - T.S Monk, 48 anos, é um dos grandes bateristas de jazz da atualidade. Seu último disco Monk on Monk, em que revisita músicas de seu pai, foi considerado o melhor álbum de 1997 pelos leitores da revista Down Beat. Longe de ser apenas uma sombra de seu pai, o nova-iorquino Monk relutou em entregar-se de baquetas e alma ao jazz. - na década de 70 liderou a banda de R&B T.S Monk. Nos shows em São Paulo comandará um tributo a obra do pai e tocará composições de seu mais recente álbum, Crosstalk. Nnenna Freelon tem menos de dez anos de carreira, mas já mereceu três indicações ao Grammy. Estreou em 1992 com o álbum Nnenna Freelon. Influenciada por nomes como Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald e Nina Simone, a nova diva fará um show baseado em composições próprias e de autores como Duke Ellington, Wayne Shorter e da dupla Rodgers & Hart. Músico de vanguarda, Malcom Braff nasceu no Brasil mas vive desde a adolescência na Suíça. Nos shows deste festival, o músico tocará ao lado de seu combo de Afro Jazz. Também da Suíça, o trompetista Franco Ambrosetti mostrará nos dois show o que faz para ser considerado um dos músicos mais virtuosos de seu país. Anfitriões da festa, o Comboio Brasil é formado por seis grandes instrumentistas: Ricardo Silveira (guitarra), Márcio Montarroyos (trompete), Zé Nogueira (saxofone), Arthur Maia (Baixo), Lendro Braga (piano) e Claudio Infante (Bateria). Todos já participaram do festival de Montreaux na Suíça com suas bandas solo ou ao lado de compositores do porte de Gilberto Gil e Egberto Gismonti. Para fechar o encontro de estrelas, o multiinstrumentista Hermeto Pascoal apresenta-se ao lado do Duofel. Bourbon Street: Terça-feira, dia 13/06 - Malcolm Braff (22h) e T.S Monk (23h); couvert artístico entre R$ 45 e R$ 65 Quarta-feira, dia 14/06 - Comboio Brasil (22h); couvert artístico entre R$ 25 e R$ 35 Quinta-feira, dia 15/06 - Franco Ambrosetti (22h) e Nnenna Freelon (23h); couvert artístico entre R$ 35 e R$ 50 Teatro Municipal de São Paulo: Quinta-feira, dia 15/06 - Malcolm Braff (21h) e T.S Monk (22h); Ingressos de R$ 10 a R$ 60 Parque do Ibirapuera: Domingo, dia 18/06 - Franco Abrosetti, Nnenna Freelon, Duofel e Hermeto Pascoal, a partir das 11h; Grátis

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