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Um dia para ouvir músicos do mundo todo

Make Music Day será realizado neste domingo (21), em 900 cidades de 120 países - incluindo o Brasil. Este ano, em versão online por conta da pandemia

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Por Danilo Casaletti
Atualização:

Das praças, teatros e parques para as varandas de suas casas ou por meio de lives, pela tela do computador. A terceira edição do evento global Make Music Day será realizado neste domingo (21), com o objetivo de incentivar que músicos, profissionais ou amadores, de diferentes partes do mundo, toquem seus instrumentos. Dentro da rotina do "novo normal" causado pela pandemia do novo coronavírus, e de forma voluntária. Os participantes também poderão lançar um vídeo ou dar aulas abertas de música - cada um em seu próprio perfil.

Make Music Day saiu das ruas e, este ano, será realizado online por causa da pandemia de covid-19 Foto: Make Music Day

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Nascido na França, em 1982, como a Fête de la Musique (Festa da Música), foi rebatizado e, neste ano, reunirá músicos de  900 cidades, em 120 países diferentes – entre eles, Estados Unidos, Canadá. Reino Unido, França, Itália, Portugal Argentina, Chile, Austrália, Nigéria e China, além do Brasil, é claro.

Só por aqui, mais de 1.300 inscrições foram feitas para o evento. “A nossa edição será a maior do mundo”, aposta Daniel Neves, presidente da Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima), e coordenador da edição brasileira em parceria com da americana The NAMM Foundation, braço filantrópico da National Association of Music Merchants. Para ele, a alta adesão se deve ao fato da oportunidade de participar de algo que acontecerá em um momento em que todos querem compartilhar de uma mesma causa. “As pessoas se engajaram, procuraram os coordenadores regionais. Todos querem vibrar no mesmo sentimento, sobretudo em um momento tão difícil como esse que o mundo atravessa”, diz.

O Make Music Day Brasil também será marcado pela diversidade e a inclusão. Entre os inscritos, há - além de roqueiros, jazzistas e músicos clássicos - corais, grupos evangélicos, música judaica, musicoterapeutas, idosos, crianças e transexuais. “Uma trans me escreveu perguntando se poderia participar. Eu disse: claro! E pedi que ela indicasse outros nomes. É para todos. O importante é invadir o espaço sonoro alheio com música boa”, diz Neves.

Entre os padrinhos da edição brasileira, estão Rogério Flausino e Paulinho Fonseca (Jota Quest), João Barone (Os Paralamas do Sucesso), Sérgio Britto (Titãs), Rappin' Hood, Jorge Vercillo, Kiko Zambianchi, o grupo Nenhum de Nós e Adryana Ribeiro. Cabe a eles convocar os músicos (e o público) nas redes socais.  

“Nesse período complicado que vivemos, é a música que está fazendo a alegria das pessoas. O papel dela é colorir a vida”, diz Fonseca, que, gravou, ao lado de Flausino, na bateria, uma base da música Dias Melhores, sucesso do Jota Quest, que servirá de inspiração para a criação de um vídeo mosaico que deve juntar 150 músicos e cantores.

“Foi um privilégio ela ser a música inspiradora do evento, ficamos orgulhosos! Vamos tocar! É o que gostamos de fazer”, diz.

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Pelo site do evento, é possível buscar não apenas os músicos nacionais que irão se apresentar, mas de todas as cidades participantes mundo afora. Basta seguir para os sites específicos de cada país e ver quem está se apresentando naquele momento.

No caso do Brasil, os inscritos vão se apresentar em seus próprios canais nas redes sociais. No perfil do evento no Instagram @makemusicbrasil, é possível ver alguns dos participantes, mas a melhor forma de encontrá-los é buscar pela hashtag #makemusicbrasil na rede social.

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