PUBLICIDADE

Tom Brasil lança carreira de Jay Vaquer

Por Agencia Estado
Atualização:

Quem assistiu ao espetáculo Cazas de Cazuza o conhece. Fregueses de bares paulistanos como Gitana, Dado Bier, Popular, Miscelânia, Charles Edward, Vera Cruz, também. Veterano na noite paulistana, o cantor e compositor Jay faz nesta sexta-feira, na Tom Brasil, a estréia oficial de sua carreira solo. Aos 28 anos, filho de Jane Duboc e sobrinho de Raul Seixas, formado em arte dramática pelo Célia Helena, Jay lança Nem Tão São, álbum independente gravado no início de 1999. Antes de formar sua própria banda, que conta com Marquinho Costa (bateria acústica e vocal), Tuto Ferraz (bateria eletrônica, percussão e vocal), Amador Longhini Jr. (teclados), Beto Paciello (teclados), Jotinha (baixo e vocal) e Serginho Mota (guitarra, violão e vocal), Jay era cantor de uma banda cover. Tocava sucessos de Seal, George Michael, entre outros. Também ator, em seu último trabalho nos palcos interpretou o personagem Justo, no musical Cazas de Cazuza. Esse estágio amador foi fundamental em sua formação: "Se não abriu portas para o estrelato, me deu chaves". Quanto ao som, Jay faz um pop dançante, voltado para o público jovem. "O interessante no meu trabalho é que minhas influências vão de Lô Borges, Fernando Brant, enfim, do Clube da Esquina até o som pop norte-americano, de Seal e George Michael. É dançante mas não é bate-estaca", explica. "Faço um som abrangente, nunca pensei para que público estou falando, mas acho que se concentra na juventude. Talvez nas pessoas mais ou menos da minha idade", complementa. O rótulo pop, entretanto, não o agrada. Diz não querer ser confundido com os inúmeros oportunistas que surgem diariamente na música popular brasileira. "Ninguém está aqui pensando em fazer refrãozinho babaca", vocifera. Ciente das dificuldades que vai enfrentar daqui para frente, prefere não fazer grande planos. "Sou um artista que está começando, sei que ainda tenho que trabalhar muito". O próximo passo será um show no Rio de Janeiro. Depois, pretende percorrer o interior de São Paulo. "Não tenho uma major que assuma meus gastos, que sustente minha carreira. Tudo o que eu conseguir será fruto de muita batalha". O repertório da noite mistura composições próprias e releituras de grandes sucessos da MPB. Destaque para Boa Noite e Pétala, Djavan, Completamente Blue, Cazuza e Ilha Eu, de Paulinho Moska e Pierre Aderni. Entre as composições de sua autoria, vale destacar A Miragem, Aponta de um Iceberg, Blackout e Impressões, as duas últimas em parceria com Beto Paciello. Jay ? Sexta-feira, às 22h, na Tom Brasil (Rua das Olimpíadas, 66. Vl. Olímpia); De R$ 20,00 a R$ 40,00; tel: 3845-2326.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.