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Tianastácia quer firmar-se no mercado nacional

Por Agencia Estado
Atualização:

A banda de rock Tianastácia já é bem conhecida do público mineiro, mas só agora está despontando como uma boa promessa no mercado fonográfico nacional. O grupo - cujo nome é uma homenagem à personagem de Monteiro Lobato - está na estrada há cinco anos e é mais um exemplo da variedade cultural de Minas Gerais, que revelou na música nos últimos anos conjuntos como Skank, Pato Fu e Jota Quest. Em setembro, o Tianastácia ficou em segundo lugar no Festival da Música Brasileira realizado pela Rede Globo com a música Morte no Escadão, do compositor paulista José Carlos Guerreiro. A canção seria gravada pelo O Rappa ou pelo Ira, mas acabou sendo entregue à banda mineira, formada por Maurinho Nastácia e Podé Nastácia nos vocais, Glauco Nastácia na bateria, Beto Nastácia no baixo, Antônio Júlio Nastácia e Leozinho Nastácia nas guitarras. Para Podé, a classificação e o resultado foram uma surpresa. "O rock não tem tradição de festival no Brasil. E nós concorremos com pessoas de nome, como Dominguinhos, Toninho Horta e Wagner Tiso", diz. Além do resultado obtido no festival, o grupo conta com o trabalho da gravadora EMI, que relançou em agosto o CD Tá na Boa e emplacou nas rádios a música Cabrobró. Este CD havia sido lançado de forma independente em 1999 e, para o relançamento, sofreu uma reformulação no projeto gráfico e uma remasterização, além da inclusão de uma "música surpresa". Segundo Podé, o espaço conquistado pela banda não se deve unicamente ao evento promovido pela Globo. "O festival foi uma vitrine, mas a gente está trabalhando sério há muito tempo", diz. "Tem também o trabalho da gravadora e tem gente ligando de todo o Brasil. É tudo o resultado de um processo. A repercussão está sendo ótima de uns meses para cá", completa Podé. Antônio Júlio, guitarrista, é da mesma opinião. "Foi fantástico, estamos todos muito orgulhosos com o reconhecimento do nosso trabalho", afirma. Antônio, juntamente com Podé e Beto, é responsável pelas composições do grupo. "Nós já temos música para uns três CDs", comemoram Antônio e Podé, apesar de ainda estarem trabalhando a primeira música do Tá na Boa.

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