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Termômetro sobe de novo com o som do Avenged Sevenfold

Efeitos pirotécnicos e peso caracterizam o som da banda, que volta ao País apenas 5 meses após show no Rock in Rio

Por Jotabê Medeiros
Atualização:

Poucas bandas no mundo com só 15 anos de estrada desfrutam de status semelhante ao grupo americano Avenged Sevenfold. Eles vieram ao Brasil em 2008, 2010, 2011, 2013 e já estão de volta, 5 meses após a última e catártica apresentação, no Rock in Rio. E os shows dessa nova turnê, que começa esta noite no Espaço das Américas, em São Paulo, já estão lotados – tanto que teve de ser agendada uma segunda apresentação no Espaço das Américas, amanhã.

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"Não posso explicar isso", disse o baterista Arin Ilejay ao Estado. "O que posso dizer é que nossos fãs são muito dedicados, entusiastas, e que nós procuramos oferecer a eles o melhor, tocando com vontade e dedicação equivalentes".

Ilejay entrou para a banda em 2011, vindo de uma banda de rock cristão. Estranho paradoxo, já que há elementos de satanismo na performance do Avenged Sevenfold. "Nunca penso muito nisso. No final das contas, o que tocamos é música. Minhas crenças ainda são as mesmas, minha fé em Deus é ainda mais forte. Agradeço por poder ser parte de uma banda de irmãos. A única coisa é que a dinâmica é bem diferente, o Avenged transforma a atitude em energia".

Pose piromaníaca do Rammstein, riffs à Metallica, grandiloquência de Black Sabbath e Iron Maiden. Com um show cheio de chamas, com três portões de cemitério ao fundo do cenário, muita tatuagem, o grupo já arrancou elogios entusiasmados de figurões do rock. Seu vocalista, M. Shadows (Matthew Sanders) incendeia plateias de iniciados.

Ilejay sucedeu o baterista The Rev, morto de overdose em 2009. Ele disse que nem sempre teve influência de heavy metal. Contou que, no princípio, gostava de Steve Gadd (baterista que tocou com Simon & Garfunkel e Steely Dan) e de rock progressivo. Depois, passou a ouvir Metallica, Nirvana e My Chemical Romance. O apelo teatral do Avenged, explica Ilejay, "é um tipo de mergulho nas bandas que vieram antes na tentativa de criar uma experiência maior do que a vida para os fãs, um tipo de sonho". A banda toca no dia 15 no Rio, no dia 16 em Brasília, no dia 19 em Curitiba e 21 em Porto Alegre.

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