Suzanne Vega volta ao básico em novo álbum

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Por Agencia Estado
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Depois de dois disco modernos, 99.9 F (1992) e Nine Objects of Desire (1996), e um hiato de cinco anos, a cantora norte-americana Suzanne Vega volta às suas raízes folks e lança um dos melhores discos da sua carreira, Songs in Red and Gray. O disco foi produzido por Rupert Hine, que já trabalhou com Tina Turner e Stevie Nicks. Ela apareceu em 89 com o música Luka e deixou claro que suas canções não seriam apenas hits de rádios. Crescendo no Brooklyn, em Nova York, a cantora foi influenciada por poetas nova-iorquinos como Lou Reed, a dupla Simon & Garfunkel e o canadense Leonard Cohen. O novo disco traz letras melancólicas embaladas por levadas acústicas. As más línguas falam que o fim do casamento com o produtor de discos, Mitchell Froom, foi a principal "fonte de inspiração" da cantora. No primeiro single, Window?s Walk, a cantora deixa escapar um repente de euforia e traz uma canção contagiante. Em Machine Ballerina, o ouvinte vai identificar algo entre Enya e Sinead O´Connor. Já em Last Year?s Troubles, a presença de Paul Simon está explícita com um arranjo simples e letra insinuante. Suzanne Vega é referência para várias cantoras atuais como Jewel, Paula Cole e Dido. É exatamente está última que a canção Soap & Water faz lembrar. Outro momento interessante é Your Maggie May (I?ll never be), em que brinca com a protagonista da música Maggie May, gravada pelo inglês Rod Stewart, nos anos 70. Felizmente, Suzanne Vega retomou o caminho da simplicidade. Com este lançamento, ela mostra que a velha fórmula de um banquinho e um violão pode render um trabalho honesto e de bom gosto. A Universal deve lançar o CD no Brasil até o fim do mês.

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