SP: bares, lojas e quintais sustentam o choro

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Por Agencia Estado
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Dois tipos de roda de choro tornaram-se tradicionais ao longo da história. As improvisadas entre as mesas de bar de uma casa de espetáculos e as "domésticas", nos jardins, salas ou quintais das casas. Naquelas, a bebida tem papel preponderante. Nestas, o importante é a música. Em São Paulo, quem quiser freqüentar rodas de choro tem poucas, mas algumas boas opções. As mais conhecidas são realizadas aos sábados na Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, e aos domingos na Praça Dom Orione, Bixiga. Ponto de encontro de amigos e amantes da música brasileira, estas duas rodas são regadas a cerveja, petiscos e massas. Na Benedito Calixto, quem comanda a festa é Moacir Canário, líder do conjunto Canário do Pandeiro e seu Regional. Na Dom Orione, o cavaquinho solo de Dedé dá o tom do quinteto Brasileirinho. A loja Contemporânea, na Rua General Osório, 46, aos sábados, a partir das 11h, também abre espaço para o choro. Isaías do Bandolim e grupo Entre Amigos apresentam repertório que mescla composições próprias e clássicos da música popular instrumental brasileira. Na roda da Contemporânea, as pessoas vão para assistir, mais do que para papear. Para a cantora Ruth Eli, grande intérprete de choros e serestas, a melhor roda de São Paulo é do lutier Manuel Andrade, na Avenida Baruel, 340, também aos sábados. "É a mais importante. Lá as pessoas que gostam de choro vão para ouvir, passo as minhas tardes lá. Além do mais, o Manuel serve um cafezinho que é uma delícia", diz Ruth. Na sexta-feira, a noite do choro fica por conta de Anselmo, na Rua Joaquim Távora, 859.

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