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Sheryl Crow diz que foi censurada no Grammy

Por Agencia Estado
Atualização:

Sheryl Crow disse que os organizadores do Grammy pediram a ela que não fizesse nenhuma manifestação contra a possível guerra dos Estados Unidos contra o Iraque em sua apresentação na cerimônia deste domingo. A cantora afirmou que pretendia fazer um protesto, mas o comitê do evento ligou para seu agente e informou que faria de tudo para que a cerimônia fosse "neutra". Organizadores do Grammy negam, no entanto, que tenham desencorajado artistas a fazer declarações pacifistas. "Ninguém contatou nenhum artista para falar de conteúdo", disse Neil Portnow, presidente da Academia Nacional de Artes e Ciências Fonográficas, ao web site Drudge Report. Na semana passada, a mesma página divulgou que a emissora de TV CBS tinha ameaçado até cortar o som dos microfones de quem tentasse transformar o evento em comício. A guitarra de Crow tinha uma alça com a inscrição "Nada de guerra" quando ela cantou a música Steve McQueen. Ficou de fora da premiação qualquer outra referência ao Iraque, com exceção da camiseta de Erikah Badu, que dizia, em letras garrafais "dead prez", gíria para "presidente morto", e de um comentário rápido de Fred Durst, do Limp Bizkit, apresentador da categoria de hard rock.

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