Roberto Carlos e Erasmo Carlos criaram especialmente para Maria da Graça Costa Penna Burgos o clássico Meu Nome É Gal. E Caetano diz em Trilhos Urbanos, “Gal cantando o balancê, como eu sei lembrar de você!”.
São apenas duas entre muitas reverências feitas ao longo do tempo à baiana Gal Costa, que completa 70 anos, neste sábado, dia 26 de setembro.
Versátil, carismática, essa libriana está sempre surpreendendo e já deu várias viradas em sua carreira, mudando drasticamente de imagem. Em 1994, Gal lançou o premiado disco O Sorriso do Gato de Alice, que deu origem ao show de mesmo nome, dirigido por Gerald Thomas, que causou polêmica por ela cantar com os seios nus a música Brasil, de Cazuza, Nilo Romero e George Israel.
E também está sempre receptiva ao novo, experimental, radical como no disco que leva seu nome, de 1969, no qual mostra fortes influências de Janis Joplin e Jimi Hendrix.
Uma das cantoras mais conhecidas e aclamadas pelo público e pela crítica no País, Gal estreou em 2015 a turnê Ela Disse-me Assim, dirigida pelo jornalista Marcus Preto, em homenagem ao centenário de nascimento de Lupicínio Rodrigues (1914-2014), lançou o álbum Estratosférica e é ainda tema de documentário previsto para estrear em 2016.