Selo tem grande esperança para volta por cima de Whitney Houston

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Por Redação
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"Não diga que é uma volta por cima. Estou aqui há anos", canta Whitney Houston naquele que é, de fato, o álbum que marca seu mais recente retorno ao centro das atenções. A cantora pop de 46 anos, que passou muito tempo nas paradas de sucessos nos anos 1980 e 1990, põe fim oficial a um afastamento de sete anos na segunda-feira, com o lançamento nos EUA de seu sexto álbum gravado em estúdio, "I Look to You". As primeiras críticas do álbum são promissoras, e o selo Arista Records, da Sony, espera que ele seja um dos discos mais vendidos do ano. A indústria musical precisa urgentemente de um sucesso. Tudo indica que as vendas anuais de discos nos EUA em 2009 vão cair pela oitava vez em nove anos, devastadas pela recessão, a pirataria e a concorrência de outras formas de entretenimento, como os videogames. A própria cantora está precisando de um sucesso. Seu álbum anterior, "Just Whitney" (2002), também anunciado como sua volta por cima, foi o pior de sua carreira em termos de vendas. Nos anos seguintes, ela ganhou mais atenção pelos percalços de sua vida pessoal, que incluíram várias passagens por clínicas de reabilitação de dependentes de drogas e um divórcio altamente litigioso do ex-astro de R&B Bobby Brown. Na verdade, disse Houston no mês passado em tom de semibricadeira, ela já estava planejando aposentar-se e viver numa ilha quando seu mentor, o produtor musical Clive Davis, lhe telefonou, três anos e meio atrás, para chamá-la de volta aos estúdios. Davis, que orienta a carreira de Houston desde que primeiro a contratou, numa boate de Nova York em 1983, chamou nomes de primeira linha para colaborar no disco, como os cantores Alicia Keys e R. Kelly e a prolífica compositora Diane Warren. Keys compôs o single "Million Dollar Bill", que foi bem recebido pelas rádios no início do mês. Mas será que isso vai se traduzir em grandes vendas para o álbum, especialmente hoje, quando há uma nova geração de astros musicais sob os holofotes? "O mundo de hoje é de Beyonce", disse Caryn Ganz, editora da revista Rolling Stone. "Acho que Whitney não tem mais um lugar definido, e Madonna, tampouco."

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