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Saiba como é, faixa a faixa, o novo CD do White Stripes

O álbum só chega às lojas no dia 7, mas a gravadora antecipou uma cópia por conta dos shows no BrasilOuça I´m Lonely (But I ain´t That Lonely yet) (formato rm) (formato wma)

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma das maiores expressões do rock atual, o grupo americano White Stripes desembarca no Brasil no dia 4 a bordo de um novíssimo disco, Get behind me, Satan(Sum Records. White Stripes é uma dupla de Detroit, formada pelo cantor e guitarrista Jack White e pela baterista Meg White. Seu novo disco só chega às lojas no dia 7 de junho. Mas o grupo toca sete dias antes no Brasil, no dia 1.º no Teatro Amazonas, em Manaus; no dia 3 estará no Claro Hall, no Rio, e no dia 4, é a vez do Credicard Hall, em São Paulo. Por conta disso, sua gravadora antecipou uma cópia do novo álbum, que o Estado já ouviu. Saiba como é, faixa a faixa: 1. Blue Orchid - A voz de Jack White surge como uma atualização da voz de Geddy Lee, do Rush, só que como se tivesse uma lixa de unhas no gogó. Blue Orchid é hard rock latu sensu e estará no show do Credicard Hall. 2. The Nurse - Uma percussão delicadinha, de xilofone, pontuada por ?descargas? de guitarra, envolve The Nurse, canção de ninar para gnomos. Outra que tocam no show atual. 3. Doorbell - Faixa extraída diretamente da costela do blues rock branco inglês, Robert Plant total. Batida seca de bateria emoldurada por um pianinho inócuo, bem ao fundo. 4. Forever for Her - Balada agridoce. ?Seu amor é somente afeto?, denuncia Jack White, nosso freak favorito. 5.As Ugly as I Seem - Balada acústica, que parece tocada ao violão e batuque de caixa de sapatos. 6. The Denial Twist - Roquinho mais aparentado dos rocks do primeiro disco da banda, Da Stjill. Pequenas explosões de guitarra alternadas por guitarra tocada como um baixo. Também está no roteiro do show. 7. White Moon - Um blues primitivo, tocado como no andamento de uma procissão de Mardi Gras. ?Easy come, easy go?, canta White, apelando aos céus pela vigilância do Senhor. 8.Instinct Blues - Só há hoje nos Estados Unidos um outro sujeito que roça com tanta sofreguidão o espírito desse blues naïf: Entrance. Mas Jack White é um mestre: parece sujo, parece enlameado, parece sem controle, mas é tudo simulação. O domínio é total. 9. Passive Manipulation - Meg White é quem canta, a única faixa do álbum só com voz feminina. Faixa curtíssima, mas deliciosa, que está no set list do Credicard Hall. 10. Take, Take, Take - Construída com pausas longas e vocais que alternam a equalização. O violão é esmerilhado, não dedilhado. 11. Little Ghost - Country caipirão, no qual Jack e Meg ensaiam dueto de dupla de beira de estrada, daquelas que tocam por trocados em rodoviária. O bandolim e o vocal parecem saídos da trilha do filme O Brother, where Art Thou?, dos Irmãos Coen. 12. Red Rain - Country violentado pelo heavy metal, ou vice-versa. O campo e o concreto em justaposição insólita. Termina como uma cançoneta tocada em buzina de bicicleta. 13. I?m Lonely (But Ain?t That lonely Yet) - Totalmente Rod Stewart, um gospel explorado ao piano com a voz rouco-esganiçada de Jack White. Igreja total, dá até para ouvir a acústica do altar e da nave do teto. Jack está sozinho, mas não ainda a ponto de chamar urubu de ?meu louro".

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