Rock in Rio 2019: Titãs passeia pela carreira em show recheado de convidados

Edi Rock, Ana Cañas e Erika Martins ajudaram os veteranos a animar o Palco Sunset lotado

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Por Guilherme Sobota
Atualização:

O “novo” Titãs, sem Paulo Miklos, apresentou seu show no Palco Sunset do Rock in Rio 2019 na noite deste sábado, 28, alinhando clássicos como Homem Primata e Flores num palco recheado de convidados. Erika Martins, Edi Rock e Ana Cañas deram um empurrão na apresentação de uma banda com hits suficientes para agradar à plateia roqueira deste sábado sem muito esforço.

Titãs se apresentam no Palco Mundo no segundo dia do Rock in Rio 2019 Foto: Wilton Junior/Estadão

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Na nova formação é Sergio Britto quem geralmente assume os vocais. Beto Lee, o novo guitarrista do grupo, fica a um canto mais tímido, e Tony Bellotto e Branco Mello completam escalação, com o baterista Mario Fabre. Miklos saiu em 2017, e o Titãs ainda explora o que fazer sem seu frontman

No repertório, eles passeiam por versões do Barão Vermelho (numa referência à importância da música para o Rock in Rio), Rita Lee (Orra Meu, uma música de homenagem a São Paulo), Raul Seixas (Aluga-se, embora a música esteja na lista do grupo há décadas).

Ana Cañas sobe ao palco para cantar Comida e Sonífera Ilha, duas das músicas que ajudaram a consolidar a trajetória vitoriosa do Titãs, mas embora o espaço em frente ao Sunset esteja mais lotado do que o normal, a reação é proporcional à chuva fina que cai insistentemente na Cidade do Rock.

Hits antigos e modernos como Cabeça de Dinossauro, Epitáfio e a menos conhecida O Pulso (com letra do ex-titã Arnaldo Antunes) fazem a ponte até a chegada de Edi Rock, que por sua vez viaja no tempo com Diversão (do disco Jesus Não Tem Dentes No País dos Banguelas, de 1987), acrescentando um toque de flow, e Bichos Escrotos. Uma versão rápida de O Mundo Mágico de Oz completa a participação dos Racionais MC’s no Rock in Rio 2019.

Em um momento um pouco mais politizado da apresentação, antes de Polícia, Britto pergunta: “será que transformar as favelas do Rio de Janeiro em campo de guerra vai resolver o problema da segurança pública?”

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