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Pullovers abre show de Malkmus em SP

Quarteto paulistano se prepara para encarar a tarefa de abrir o show do guitarrista, cantor e compositor Stephen Malkmus no Abril pro Rock

Por Agencia Estado
Atualização:

Stephen Malkmus é o ídolo. Os Pullovers, os fãs. Na próxima quinta-feira, o ex-líder da badalada banda norte-americana Pavement e o jovem quarteto paulistano, surgido há quatro anos, dividem o palco da choperia do Sesc Pompéia, em São Paulo, no terceiro dia de shows do Abril pro Rock. Os Pullovers são estrelas entre as bandas escolhidas pra abrir o show do Malkmus, ao lado do Thee Butcher´s Orchestra. Nesta quarta, a tarefa é do Leela, do Rio e do Prot(o), de Brasília. Com um CD gravado no ano passado, Pullovers Can?t Play Covers e outro já em preparação para 2002, o grupo de Luiz Venâncio (vocal e guitarra), Ana Carolina (baixo), Marianne Crestani (guitarra) e Daniel Hirata (bateria) toca um deleitável guitarpop com influências de Belle and Sebastian, Radiohead, Sonic Youth e ? como não podia deixar de ser ? Pavement, a ex-banda de Malkmus. No currículo dos Pullovers, que só possui músicas cantadas em inglês, estão várias apresentações na noite underground de São Paulo, Campinas, Goiânia e Florianópolis, entre outras cidades. O grupo exibe um som refinado em canções como Teenage Darling, Boy Racer e Mirage III, do primeiro CD. O harmonioso vocal de Luiz Venâncio, acompanhado pelo backing vocal feminino de Marianne ou Ana Carolina, dá mostras de que os Pullovers estão no mundo do rock para ficar. Compositor e vocalista da banda, Luiz Venâncio diz que o show de quinta, o repertório seguirá a lista de canções que o grupo tem apresentado desde o lançamento do primeiro disco. ?Mas vai ter surpresa sim, tocaremos músicas novas. Também, o que você queria que eu dissesse? Que vamos fazer show de strip??. Tocar no Abril pro Rock pode representar um salto importante para a carreira da banda, mas Luiz Venâncio ressalta que as perspectivas do quarteto são as mesmas de antes do festival. ?É claro que queremos prensar e vender mais discos, ter o máximo de pessoas escutando nossas músicas. Acho que os grupos que vendem menos de 5 mil discos não têm fãs, têm amigos que os admiram. Na verdade, a gente vê o Abril Pro Rock mais como um reconhecimento do que como um trampolim. E, claro, como um baita sonho de adolescente?.

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