Problemas e discurso na abertura do show dos Stones

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Por Agencia Estado
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Os shows de aquecimento para o concerto dos Stones em Copacabana começaram com problemas e discurso político. O carioca DJ Janot teve sua apresentação interrompida por problema técnicos e foi abortada antes do fim. O grupo AfroReggae do Rio de Janeiro, entrou às 19h15 com um discurso contra a violência nas favelas cariocas. "Vamos dar o exemplo. Vamos mostrar que nossa cidade é capaz de mudar esse mundo. Sei que todo mundo acredita numa força, que é maior que nós, que pode unir corações e mentes", disse o vocalista Anderson. O cantor insuflou a platéia à mostrar "o lado de verdade" da cidade do Rio de Janeiro, o lado de esperança, segundo ele. Em seguida, com uma percussão muito forte, o AfroReggae iniciou seu show com a música "A Mosca", de Raul Seixas. Vários vips já ocupavam a área reservada aos convidados. Entre eles, Malu Mader, o roqueiro Sergei, a atriz Deborah Bloch e o marido, o cozinheiro, Olivier Anquier. Homenagem mútua Copo de whisky numa mão, caldereta de chope na outra, o autor teatral Fausto Fawcett se preparava para o show dos Rolling Stones às 18h20 no balcão do Cervantes, tradicional restaurante de Copacabana. "É maravilhoso, é como se fosse o réveillon numa quitinete. É a intensidade de Copa multiplicada, uma democracia agressiva, eletricidade de gente fulminante", declarou Fawcett. "Nesse sentido eu sou fundamentalista: qual banda poderia reunir cinco gerações? Eles mantêm o incêndio aceso, não é chama. Tinha que ser aqui em Copa, não poderia ser em outro lugar. Um homenageia o outro. Copa é Rolling Stones. É sensacional".

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