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Prêmio Carlos Gomes anuncia vencedores

Por Agencia Estado
Atualização:

Em cerimônia realizada na noite de terça-feira na Sala São Paulo, foram escolhidos os vencedores da sexta edição do Prêmio Carlos Gomes de música erudita. Com a presença do secretário de Estado da Cultura de São Paulo, Marcos Mendonça, a comissão julgadora - composta por Gilberto Chaves, Luiz Aguiar, Oswaldo Colarusso e Raphael Cilento - escolheu entre os indicados pelo colegiado composto por 24 membros um vencedor para cada categoria. Também foi entregue na cerimônia o Troféu Guarany, prêmio oferecido este ano ao maestro Eleazar de Carvalho. Quem o recebeu foi a viúva do regente. O primeiro prêmio da noite foi dado para o violonista Edelton Gloeden, destaque na categoria instrumentista. Ele concorria com o violoncelista Roman Mekinulov e as violinistas Tania Guarnieri e Maria Constança Audi de Almeida Prado. Por estar participando do Festival de Música da Paraíba, Gloeden mandou representante para receber o prêmio em seu lugar. Também na Paraíba, o Quinteto Villa-Lobos, que no ano que vem completa 40 anos de carreira, não pôde comparecer para receber o prêmio de melhor grupo de câmara, categoria na qual concorria com a Camerata Fukuda e o Quinteto D´Elas. Entre os compositores - categoria instituída este ano -, coube à comissão julgadora escolher entre Edino Krieger, Amaral Vieira e Ronaldo Miranda. O prêmio ficou com Miranda que, em seu discurso, agradeceu a todos os instrumentistas que incluem suas obras em seus repertórios, "pois são eles que dão vida às nossas intenções como compositores". Este ano, o Prêmio Carlos Gomes passou a ser nacional, contemplando não apenas artistas e conjuntos paulistas: a melhor orquestra, segundo a comissão julgadora, foi uma carioca, a Petrobras Pró-Música, administrada por Roberto Tibiriçá e Carlos Eduardo Prazeres, que agradeceu em nome dos dois a escolha do júri. Também concorriam a Orquestra Experimental de Repertório e a Sinfonia Cultura que, no palco sob a regência de Abel Rocha, interpretou trechos de óperas de Verdi com a participação da soprano Gabriella Pace, da meio-soprano Regina Elena Mesquita e do tenor Rubens Medina. Marcelo Bratke, que na terça-feira abriu uma série de três concertos no CCBB, em São Paulo, foi escolhido como melhor pianista, tendo concorrido com Vânia Pajares e Arnaldo Cohen. Troféu nas mãos, Bratke reafirmou a sua busca pela verdadeira universalização da música. O Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo ganhou o prêmio de melhor coro. Naomi Munakata, diretora do grupo (que concorria com o Madrigal Ars Viva e o Coral Lírico Municipal), recebeu o prêmio e agradeceu o apoio do público. Três categorias do prêmio contemplam a ópera. A primeira delas elegeu a soprano Cláudia Riccitelli como destaque vocal feminino entre as sopranos Adélia Issa e Rosana Lamosa. Na categoria masculina, o prêmio ficou com o tenor Eduardo Itaborahy, que concorria com os barítonos Inácio de Nonno e Sebastião Teixeira. Cláudia e Nonno não puderam comparecer, pois participam de uma montagem de Rigolleto em Brasília. Na categoria universo da ópera, o prêmio foi para o maestro Roberto Duarte.

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