Petição da imprensa sobre caso Jackson é adiada

Pedido da imprensa internacional para ter acesso a documentos sobre o caso em que Michael Jackson é acusado de abuso de menores foi ignorado

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Por Agencia Estado
Atualização:

include $DOCUMENT_ROOT."/ext/divirtase/tickermichael.inc"; ?> Um pedido da imprensa internacional para ter acesso a informações da corte sobre o caso em que Michael Jackson é acusado de abuso de menores foi deixado de lado por uma semana, porque um funcionário se recusou a apresentá-lo, de acordo com papéis da corte. O advogado Dominic Lanza, que enviou o primeiro aviso de pedido na semana passada, disse que checou cinco dias depois para confirmar se o caso seria ouvido pelo juiz da Corte Superior, Rodney Melville, mas foi avisado por um funcionário que isso não aconteceria. Segundo Lanza, que faz parte da equipe liderada por Theodore Boutrous Jr., o funcionário disse que "A corte não o está reconhecendo como uma parte do caso." Ele disse que somente ontem recebeu um esclarecimento da justiça californiana. O juiz Melville impôs regras de segurança severas para o caso do cantor e 11 empresas jornalísticas entraram com um processo para poderem acessar os arquivos da corte em benefício do público. ?Está claro que temos um apelo enorme. Estamos surpresos que nosso pedido nem foi apresentado", disse Boutrous. O advogado ressaltou que, durante as audiências, "o juiz Melville permitiu que nós participássemos da discussão para liberação dos documentos. Nós discutimos e fizemos mais propostas que qualquer outro". Em um documento de 27 páginas enviado ontem, Boutrous pediu um prazo maior para as petições evocando a Constituição dos EUA. "O direito do público da Primeira Emenda de acessar procedimentos judiciais e documentos é um dos mais sensíveis ao tempo." Ele pediu que esses problemas sejam resolvidos antes que as grandes audiências do caso comecem em 16 de agosto, com pedidos de defesa para retirar a acusação de Jackson. Melville ordenou que todos os documentos do caso fossem encaminhados para que ele decidisse sobre a divulgação. Até hoje, ele apenas distribuiu versões editadas de petições, mandados de busca e manteve em segredo peças-chave da acusação, as transcrições do júri e até mesmo uma proposta para mudar a data do julgamento.

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