Paulinho da Viola está internado no Rio de Janeiro

O compositor foi internado devido a uma arritmia cardíaca. Paulinho, cujo quadro é estável, está lúcido e recebendo medicação venosa Visite o site oficial do compositor

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Por Agencia Estado
Atualização:

O compositor Paulinho da Viola, de 61 anos, está internado na Unidade Cardio-Intensiva do Hospital Copa D?Or, no Rio de Janeiro, desde às 3h20 da manhã de hoje, segundo boletim médico divulgado na tarde desta quarta-feira pela assessoria de imprensa do hospital. Paulinho foi internado devido a uma fibrilação atrial, ou seja, uma arritmia cardíaca. O compositor, cujo quadro é estável, está lúcido e recebendo medicação venosa. Não há previsão de alta hospitalar. O boletim é assinado pelo médico Moacir Pank, clínico. Paulinho da Viola cresceu num ambiente musical. Na infância, teve contado constante com a música através do pai, o violonista Cesar Faria, integrante do conjunto Época de Ouro. Nos ensaios do conjunto, Paulinho conheceu Jacob do Bandolim e Pixinguinha, entre muitos outros músicos que se reuniam para fazer choro e eventualmente cantar valsas e sambas de diferentes épocas. Ao longo dos anos 70, Paulinho gravou em média um disco por ano, ganhou diversos prêmios e se apresentou por diversas cidades no Brasil e no mundo. Já nos anos 80, gravou mais quatro discos e manteve-se como um dos principais nomes do samba no país. Nos anos 90, gravou um de seus mais importantes trabalhos, Bebadosamba e montou o espetáculo homônimo. Entre seus sucessos está Dança da Solidão. Dança da Solidão Solidão é lava Que cobre tudo Amargura em minha boca Sorri seus dentes de chumbo Solidão palavra Cavada no coração Resignado e mudo No compasso da desilusão Desilusão, desilusão Danço eu dança você Na dança da solidão Camélia ficou viúva Joana se apaixonou Maria tentou a morte Por causa do seu amor Meu pai sempre me dizia Meu filho tome cuidado Quando eu penso no futuro Não esqueço meu passado Desilusão, desilusão Danço eu dança você Na dança da solidão Quando chega a madrugada Meu pensamento vagueia Corro os dedos na viola Contemplando a lua cheia Apesar de tudo existe Uma fonte de água pura Quem beber daquela água Não terá mais amargura

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