Paul Van Dick volta ao País para três apresentações

Alemão explica por que não gosta de ser definido como DJ de trance

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Por Agencia Estado
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Um grande DJ, que resolveu fazer do Brasil o seu destino pelo menos uma vez por ano, é o alemão Paul Van Dyk. Entre os dias 24 e 25, ele chega ao País com uma agenda de shows bem mais modesta - mas não menos concorrida - do que Tiësto ou Fatboy Slim. Tem apresentações marcadas no Guarujá (dia 25, no festival Ultra), Atlântida (26, no Cozumel) e Balneário Camboriú (27, no Ibiza). Van Dyk não se lembra exatamente de quantas vezes já esteve no Brasil, mas sempre tem boas lembranças de suas passagens. "É maravilhoso estar aí, sempre tenho ótimas experiências. Toco em grandes eventos, que possuem deliciosas atmosferas e o público é fantástico. Não vejo a hora de chegar", derrama-se em elogios o berlinense, em entrevista por telefone. O DJ fez uma apresentação memorável no Espaço das Américas em setembro, num evento intitulado Electronic Dream Team, o time dos sonhos das picapes. Além de Van Dyk, também se apresentaram na ocasião Christopher Lawrence, Tiga e Jon Carter. O alemão não gosta de ser definido como DJ de trance. "Chamo o meu estilo apenas de música eletrônica. Sei que as pessoas gostam de me enquadrar como DJ de trance. Definitivamente toco trance, mas ao mesmo tempo também posso introduzir batidas que possam ser caracterizadas como breakbeats ou até mesmo tecno. Utilizo meus elementos favoritos da eletrônica para compor a minha música e aí as pessoas passam a denominá-la como o ?estilo PVD? (Paul Van Dyk, pegou?)". Um novo álbum produzido pelo DJ está a caminho. Isto justifica a rápida passagem pelo País. "Tenho muito trabalho a fazer quando voltar para casa. Mais duas ou três semanas e ele será lançado. Estou bem animado", conta. Nome em vista? "Tenho dois, não estou ainda certo qual escolherei." Negou-se a adiantá-lo. Indiretamente, disse para sermos pacientes e aguardar o álbum (trabalhado durante um ano e meio), previsto para ser lançado em junho. Sua opinião sobre os outros dois deuses do olimpo eletrônico é breve. "Obviamente, Tiësto e Fatboy são grandes talentos, têm um público fiel. Devem estar fazendo algo certo."

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