Paul McCartney descreve seu divórcio como 'um inferno'

Em entrevista à revista Radio Times, o ex-beatle comenta que 'a experiência está sendo muito dolorosa'

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Por EFE
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O músico britânico Paul McCartney descreve seu divórcio da ex-modelo Heather Mills como "um inferno", e reconhece que se alegra com o fato de os Beatles nunca terem se reunido após a separação da banda, já que assim evitaram "a potencial decepção de não terem sido tão bons".   Em entrevista à revista britânica Radio Times, que chega às bancas nesta terça-feira, 16, McCartney, de 65 anos, falou, entre outros temas, dos trâmites do divórcio que enfrenta atualmente após o fracassado casamento com sua segunda esposa.   O ex-beatle, que a semana passada passou oito horas num tribunal com Mills, mãe de sua filha Beatrice, de três anos, sem chegar a qualquer acordo, comentou que a experiência do divórcio estava sendo "muito dolorosa".   "A única solução é manter a dignidade. Se eu não ficar em silêncio (sobre o divórcio), perco esta idéia de me manter digno", afirmou.   Mas a conturbada vida amorosa do ex-baixista da banda de maior sucesso da música moderna não foi o único tema da entrevista, e McCartney comentou sobre o que ele acredita que aconteceria caso os Beatles tivessem voltado a se reunir após a separação, no começo dos anos 70.   "Isto é a síndrome do 'que aconteceria se' e não gosto de caminhar por esse caminho, mas já que estão me perguntando sobre isso, poderia imaginar que John (Lennon) seria agora este senhor fantástico, muito dono de seu estilo de vida; eu estaria a seu lado cantando de forma magnífica; George tocaria guitarra como um anjo; soaríamos como nunca, com todo o poder da amplificação moderna. E, atrás de nós, teríamos o melhor baterista do mundo (Ringo Starr)", disse.   No entanto, o músico confessou que se sente feliz com o fato de o mítico grupo de Liverpool nunca ter se reunido após a separação.   "A decepção potencial de voltar e não ser tão bons como tínhamos sido era um risco que não devíamos assumir", concluiu.

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