Osesp anuncia novidades da temporada 2005

A Orquestra Sinfônica do Estado terá três concertos semanais, em vez de dois, com três novas séries de assinaturas

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Por Agencia Estado
Atualização:

Entre as novidades da temporada de 2005 da Orquestra Sinfônica do Estado, anunciadas esta semana, estão três concertos semanais, em vez de dois, com três novas séries de assinaturas, e uma série extra-assinatura. No mais, mantém-se a presença constante de solistas e a variedade de repertório, que vai da música barroca à produção atual de compositores vivos, brasileiros ou não. Um destaque é o aumento do número de óperas em concertos: em 2005, serão duas, Fidelio, de Beethoven, e Fausto, de Charles Gounod. O aumento no número de concertos tem como justificativa um problema que a Osesp vem enfrentando na venda de ingressos. A venda de assinaturas garante ao grupo certa estabilidade já no início do ano, mas tem dificultado a compra avulsa de ingressos por pessoas que não querem ou não podem pagar o valor integral das assinaturas. Falou-se na possibilidade do terceiro dia de concertos ser destinado às compras avulsas, mas optou-se mesmo pela venda mista, abrindo esse dia extra para novos assinantes. A orquestra acredita, porém, que, com a criação da série extra-assinatura, o problema deve ser resolvido. A maioria dos concertos estará a cargo do maestro John Neschling e de Roberto Minczuk, agora principal regente convidado. Entre os convidados, nomes como Yoram David, Frank Shipway e Yoav Talmi - na lista, não há nenhum maestro brasileiro. O destaque principal, porém, é Heinz Holliger. A abertura do ano será nos dias 3, 4 e 5 de março, com A Criação, de Haydn. No encerramento, outra importante obra coral, o Elias, de Mendellssohn. Ambos com regência de Neschling. Entre os solistas, destacam-se o violonista Yamandú Costa (com peça de Maurício Carrilho), a meio-soprano Nathalie Stutzmann (Cláudio de Freitas, Brahms e Prokofiev), os pianistas Laís de Souza Brasil (Camargo Guarnieri), Cristina Ortiz (Gershwin e Villa-Lobos) e Bruno L. Gelber (Schumann); entre os violinistas, a japonesa Midori (Prokofiev) e Leila Josefowicz (John Adams). Entre os autores brasileiros, foram escolhidas peças de Marlos Nobre, Almeida Prado, Camargo Guarnieri, Villa-Lobos e Jocy de Oliveira. As óperas terão versão de concerto (sem encenação) e elencos mistos, com brasileiros e estrangeiros. Em Fausto, regida por Neschling, destaque para Leontina Vaduva, Denise de Freitas e Paulo Szot. No Fidelio, regência de Minczuk, o tenor Stuart Kelton e a soprano Amanda Mace. A Série de Câmara terá seis concertos com músicos e Coro da Osesp, regido por Naomi Munakata.

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