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Organização do Grammy nega acusações de fraude em processo de indicação

Queixa foi apresentada no início desta semana pela ex-diretora-executiva da Academia da Gravação

Por Reuters
Atualização:

Os organizadores do Grammy negaram, na quinta-feira, acusações de que os indicados para os principais prêmios são fraudados, chamando as alegações de "categoricamente falsas e enganosas".

Dugan foi afastada em 17 de janeiro, cinco meses depois de ser a primeira mulher a assumir o cargo de executiva-chefe e presidente da Academia de Gravação Foto: Bethany Mollenko/The New York Times

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Alegações de que o processo de nomeação para o Grammy está contaminado por conflitos de interesse foram feitas em uma queixa apresentada no início desta semana pela ex-diretora-executiva da Academia da Gravação, Deborah Dugan, após ser colocada em licença administrativa.

Dugan repetiu as alegações em entrevistas para dois programas matinais na quinta-feira, poucos dias antes da cerimônia do Grammy, no domingo, em Los Angeles. A Academia informou que a premiação está mantida conforme planejado.

Bill Freimuth, diretor do prêmio, negou as acusações de Dugan. "As alegações ilegítimas de que membros ou comitês usam nosso processo para promover indicações para artistas com quem eles têm relacionamentos são categoricamente falsas, enganosas e erradas", afirmou ele em comunicado na quinta-feira.

Freimuth disse que o objetivo da Academia "é garantir que o processo dos Prêmios Grammy seja conduzido de maneira justa e ética e que o júri faça suas escolhas com base apenas na excelência artística e nos méritos técnicos das gravações elegíveis".

Dugan foi afastada em 17 de janeiro, cinco meses depois de ser a primeira mulher a assumir o cargo de executiva-chefe e presidente da Academia de Gravação. À época, a organização informou que a medida fora tomada em resposta a uma alegação de má conduta feita contra Dugan por um membro sênior da equipe, mas não deu detalhes.

Dugan apresentou uma queixa que alegava discriminação de gênero, retaliação ilegal e remuneração desigual. Em dezembro, a Academia informou que dobraria o número de mulheres em seu júri até 2025, acrescentando 2.500 integrantes.

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