A Ópera Metropolitana de Nova York apresentou um processo contra o maestro e ex-diretor James Levine, na qual detalha sete supostos incidentes de abuso ou assédio sexual descobertos durante uma investigação interna.
Em uma demanda apresentada à Suprema Corte de Nova York, o Met afirma que os casos aconteceram entre 1970 e 1999.
O documento afirma que o influente maestro utilizou repetidamente "sua reputação e posição de poder para atacar e abusar de artistas".
A prestigiosa ópera exige pelo menos US$ 5,85 milhões em perdas e danos, alegando que Levine provocou "um significativo dano econômico e de reputação" à instituição.
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A demanda não menciona as vítimas dos supostos abusos, mas descreve o caso de um músico - que tina apenas 16 anos quando teve o início o alegado abuso em 1986 - supostamente pressionado por Levine para participar em sessões de masturbação mútua, e quem teria pago 50.000 dólares ao longo de vários anos.
Em outro caso, a demanda indica que, quando transportava um cantor para casa após uma audição, Levine trancou as portas do carro e "começou a agarrá-lo e beijá-lo" contra sua vontade. Depois colocou o intérprete em um "prestigioso" programa do Met.
Nove pessoas acuraram, de modo público ou anônimo, o diretor por abuso sexual.
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A medida do Met pretende refutar as acusações de Levine em um processo após sua demissão em março. O maestro cita ruptura de contrato e difamação.
Sua demanda exigiu do Met a quantia de US$ 5,8 milhões de indenização. Levine nega todas as acusações.
Após 40 anos como diretor do Met, Levine se aposentou oficialmente após a temporada 2015-16 por razões de saúde. Mas continuava como diretor musical honorário e havia retornado diversas vezes para dirigir a orquestra.