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O rock pulsa na banda Amarelo Manga, que estreia em São Paulo

O grupo, de Rafael Frejat, filho do famoso músico, se apresenta hoje, pela primeira vez em SP, na Casa do Mancha

Por Adriana Del Ré
Atualização:

Formada no Rio, a banda Amarelo Manga se apresenta pela primeira vez para o público paulistano nesta quinta-feira, 17, na Casa do Mancha – junto com o grupo Goldenloki – e é também uma das atrações do coletivo A Porta Maldita, que será realizado no sábado, 19, a partir das 14h, na Praça General Oliveira Álvares, em Pinheiros. 

Fundadores.Rafael e Julio Foto: Christian Proença

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A Amarelo Manga tem como fundadores Rafael Frejat, de 21 anos, filho do músico Roberto Frejat, e Julio Santa Cecília, de 23, filho do poeta e letrista Mauro Santa Cecília, responsáveis pelas guitarras e pelos vocais. Em sua terceira formação, a banda atualmente conta ainda com Gabriel Nigri na batera e Leo Lattavo no baixo.  “Com a nova formação, caímos muito mais na estrada. Em três meses, tocamos mais do que o ano passado”, diz Julio. E São Paulo acabou entrando na rota, o que era algo que eles já desejavam. “Acho que a gente se diverte tocando para quem não conhece (nosso trabalho)”, comenta Rafael. “O show está 100% autoral.”

O repertório combina exclusivamente músicas da banda, entre composições do disco de estreia, Nuca, e novas canções. Lançado no ano passado, Nuca faz uma incursão pelo rock alternativo, com referências oitentistas e noventistas. Rafael conta que o álbum nasceu com essa sonoridade muito influenciado pelo que os integrantes da banda estavam ouvindo na época. “Mas vai soar diferente no EP que vamos lançar”, garante ele. Ainda mais com a nova configuração do grupo. “Cada um de nós traz uma influência. Um gosta de música eletrônica, outro de hip-hop, outro de jazz”, ressalta Julio. 

Filho de pai famoso, Rafael se mostra tranquilo com as inevitáveis conexões que se faz entre ele e Frejat. “(A banda) não é uma continuação de um produto dele. Não tem a necessidade da afirmação e da negação”, observa o jovem músico. “A gente não está tocando nada do repertório dele.”

Mas a influência musical do pai vem de uma vida inteira. Rafael chegou a tocar com ele no Rock in Rio quando tinha 16 anos. Foi um momento importante em vários aspectos. “Depois disso, começou o processo de eu querer fazer isso com minhas próprias composições.”

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