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Novo disco do Foo Fighters pode ser ouvido na íntegra na internet

Todas as 11 faixas de Wasting Light já podem ser ouvidas on-line

Por Roberto Nascimento - O Estado de S. Paulo
Atualização:

O tempo não passa para o Foo Fighters. Dezesseis anos após o primeiro álbum, com grammys, greatest hits e discos de platina no currículo, a banda não demonstra sinais do comodismo que costuma afetar os medalhões do rock à meia idade. Em Wasting Light, que tinha lançamento previsto para o dia 11 de abril mas vazou nesta sexta-feira, Dave Grohl e sua gangue descem a mão nos instrumentos como se ainda tocassem para universitários.

 

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Gritos e refrões são desferidos com um abandono que a banda parecia ter deixado de lado em seu predecessor, o artesanalmente produzido Echoes, Silence, Patience and Grace. Isto não significa que as canções sejam ótimas, ou que a vertente de rock encabeçada pelo Foo Fighters nos anos 90, o pós grunge, em que bandas como Creed e Matchbox Twenty fizeram sucesso, seja relevante nos dias de hoje. Não é, mas o Foo Fighters a conserva com dignidade. A produção de Wasting Light é crua. O disco foi gravado na garagem de Grohl, com equpamentos analógicos sob supervisão do famoso Butch Vig, produtor do Nirvana. O peso incial, sustentado por Arlandia, Back and Forth e Bridge Running, arrefece lá pela metade do disco, com a trinca I Should Have Known, a Matter of Time e Miss the Misery. Mas é só no final do disco, que os Foo Fighters apresentam sua melhor música, com o punk contundente, distorcido e completamente desvairado de White Limo.

 

Esta semana, a banda já havia antecipado o lançamento de duas músicas do novo trabalho, Arlandria e Bridge Burning.

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