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Nestor Marconi abre o Tim Festival no Rio

Por Agencia Estado
Atualização:

Todo mundo de preto no palco, como manda a tradição do tango, coube ao quinteto do bandoneonista argentino Nestor Marconi a abertura do primeiro Tim Festival, na noite desta quinta-feira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. O palco Club, que recebeu o quinteto do bandoneonista, estava lotado, com variada presença de músicos em sua platéia, como a cantora Joyce e o violonista Yamandú Costa. Marconi, que tem a reputação de ser o maior bandoneonista da atualidade, tocou canções suas, como Moda Tango e Gallo Ciego, e outras do maestro Horácio Salgán, como A Fuego Lento. Salgán, líder do mitológico Quinteto Real, é um dos grandes autores do tango sul-americano e, aos 80 anos, ainda costuma se apresentar com seu grupo. De Astor Piazolla, músico com quem ele costumava tocar como músico convidado, Marconi executou Milonga Del Angel e Adiós Nonino. Nestor Marconi apresentou-se com um quinteto bastante jovem; à exceção do contrabaixista Oscar Giunta, que também toca com o Quinteto Real de Salgán. Os outros instrumentistas de sua banda, todos excepcionais instrumentistas, são seu filho, o pianista Leonardo Marconi; o guitarrista Esteban Fallabela e o violinista Pablo Agri, filho de Antonio Agri, outra lenda do tango argentino. O tango de Nestor Marconi tem sua especifidade nos andamentos, no respeito quase desrespeitoso da tradição trágica do gênero, ao mesmo tempo que é rigoroso, borgiano. No palco principal, às 21h, entraria a cantora inglesa Beth Gibbons, acompanhada do baixista Rustin; Man. Beth cantaria 10 canções. A seguir, seria a vez da canadense k.d.lang. Ambas estréiam em palcos brasileiros.

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