Negada liberdade ao assassino de Lennon

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Por Agencia Estado
Atualização:

Mark Chapman, assassino do ex-beatle John Lennon, teve seu pedido de liberdade condicional negado hoje pela segunda vez. Ele fez o pedido pela primeira vez há dois anos. Desta vez, por coincidência ou não, o pedido de liberdade condicional do assassino foi julgado no dia em que sua vítima faria aniversário. Se estivesse vivo, John Winston Lennon completaria 62 anos. Membros do Departamento de Liberdade Condicional negaram que a coincidência de datas tenha sido intencional. Eles disseram também que conceder liberdade a Chapman depois de 22 anos preso "diminuiria a seriedade" do crime. Chapman foi condenado a uma pena de no mínimo 20 anos, mas que pode se prolongar indefinidamente caso a liberdade condicional não lhe seja concedida. A próxima vez que ele poderá pedir a liberação será daqui a dois anos. ?Os registros de seu comportamento continuam a ser muito positivos?, disse o Conselho para Liberdade Condicional na decisão que foi publicada hoje pela manhã. Porém, afirma o Conselho que ?sua adaptação atual a este ambiente controlado e altamente estruturado não pode evidenciar como será seu comportamento em comunidade. A liberação discricionária agora diminuiria a seriedade do crime e o respeito à lei?. Chapman, que tem 47 anos, cumpre sua pena numa prisão em Attica. Sua cela fica separada do resto dos presos. Ele trabalha na cadeia prestando auxílio em serviços burcráticos. Mark Chapman alvejou John Lennon em dezembro de 1980 com quatro tiros de um revólver calibre 38 em frente ao edifício em que Lennon vivia com Yoko Ono, o Dakota, em Nova York. Eles voltavam de uma gravação num estúdio que durou até tarde da noite. Dois anos depois, Chapman disse que merecia estar na cadeia. ?Acredito que uma vez que você tire a vida de uma pessoa, não há como compensar isto. Tenho sorte de estar vivo?, disse.

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