PUBLICIDADE

Morre a soprano sueca Birgit Nilsson

Voz prodigiosa, incomparável energia e emocionantes notas altas fizeram dela a maior soprano wagneriana do mundo, após a 2.ª Guerra Mundial

Por Agencia Estado
Atualização:

Birgit Nilsson, cuja voz prodigiosa, incomparável energia e emocionantes notas altas fizeram dela a maior soprano wagneriana do mundo, após a 2.ª Guerra Mundial, morreu. Ela tinha 87 anos. O funeral aconteceu nesta quarta-feira em uma igreja na sua cidade natal, Vastra Karup no sul da Suécia, disse Fredrik Westerlund, o vigário da igreja. Ele não sabia quando Nilsson morreu ou a causa de sua morte. Nascida em uma fazenda em Vastra Karup, Nilsson reinou suprema nas casas de ópera pelo mundo durante sua longa carreira, que começou com sua estréia em 1946, na Royal Ópera de Estocolmo, como Agatha em Der Freischutz, de Weber e continuou até meados dos anos 80 quando ela se aposentou. Ela cantou uma enorme variedade de papéis dramáticos para sopranos, mas sua reputação foi baseada, especialmente, em sua maestria em alguns dos mais difíceis repertórios. Entre eles, Isolda, em Tristão e Isolda, de Wagner, que ela cantou em sua sensacional estréia na Ópera Metropolitana de Nova York em 1959.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.